“Será preciso ter responsabilidade com o país e respeitar o Parlamento”
Em entrevista a O Antagonista, a primeira após ser confirmado como presidente da comissão especial da reforma da Previdência, o deputado Marcelo Ramos (PR) admitiu que o aumento do número de integrantes do colegiado -- de 34 para 49 -- "dilata o prazo de discussão da proposta"...
Em entrevista a O Antagonista, a primeira após ser confirmado como presidente da comissão especial da reforma da Previdência, o deputado Marcelo Ramos (PR) admitiu que o aumento do número de integrantes do colegiado — de 34 para 49 — “dilata o prazo de discussão da proposta”.
“É claro que dilata. Com mais deputados, é mais gente para falar e para interceder no processo. Mas é sempre bom, porque dá mais pluralidade, dá espaço para todos os partidos. Isso é muito simbólico para a Casa”, ponderou.
Ramos afirmou estar preparado para lidar os ânimos acirrados durante as sessões.
“Votar atropelado é antidemocrático. Não votar também. O que é democrático é cumprir o regimento e votar. Minha condução será de tentar moderar esses ânimos, entendendo que o processo de resistência do PT tem sempre uma tática que depende de tentar obstruir e criar fatos políticos. Agora, será preciso ter responsabilidade com o país e respeitar o Parlamento.”
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