Ainda sobre a história dos caças Gripen, vencedores da licitação para reequipar a Força Aérea Brasileira: no final de 2013, eu (Mario) estive em Estocolmo para entrevistar o presidente da Saab (pronuncia-se Zób), Hakan Buskhe, fabricante dos aviões. A entrevista foi publicada nas páginas amarelas da Veja.

Buskhe estava falando de como o Gripen era seguro e fácil de pilotar, quando eu o interrompi: “Não importa, sr. Buskhe, nós vamos derrubar os Gripen de qualquer jeito, assim como fizemos com os Mirage franceses. Destruímos um monte deles sem que estivéssemos em guerra.” E completei: “A maior especialidade da nossa aviação militar é derrubar os próprios aviões.”

Com a descoberta de que a Força Aérea Brasileira estava fazendo maracutaia com o fornecedor israelense do painel eletrônico do caça, a minha previsão pelo jeito se realizou, não no ar, mas em terra: derrubamos os Gripen antes de eles levantarem voo.