Delegado rebate acusações sobre contato telefônico com fazendeiro
O delegado Denis Colares, da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul, rebateu acusações do Ministério Público feitas a partir de um telefonema que recebeu em 2016, de um fazendeiro suspeito de envolvimento em homicídio de indígenas e considerado foragido à época...
O delegado Denis Colares, da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul, rebateu acusações do Ministério Público feitas a partir de um telefonema que recebeu em 2016, de um fazendeiro suspeito de envolvimento em homicídio de indígenas e considerado foragido à época.
O MPF acusou policiais federais de ocultar a gravação na qual Colares orientava Dionei Guedin a se juntar a outros fazendeiros para “bater” no órgão, que pediu a prisão, por meio de críticas na imprensa.
A ligação ocorreu quatro dias após a decretação da prisão preventiva do fazendeiro.
“Ele nunca foi foragido. Estava pescando quando foi deflagrada a operação e quando ele me liga, ele estava vindo se entregar”, disse o delegado a O Antagonista, acrescentando que, na época, desconhecia a investigação sobre Dionei Guedin, conduzida pelo MPF.
Em 2017, a Justiça Federal rejeitou denúncia contra Colares e outros policiais federais, por entender que o contato telefônico não prejudicou as investigações sobre Guedin. O fazendeiro era suspeito de participar de um confronto entre proprietários rurais e indígenas no ano anterior.
O MPF recorreu ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, de segunda instância. Colares aponta perseguição por parte do procurador Marco Antonio Delfino de Almeida, que o acusou.
Atualização: No dia 29 de outubro de 2019, o TRF-3 arquivou definitivamente a denúncia, por não ver favorecimento nem relação espúria do delegado com o fazendeiro no episódio.
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