Cruzeiros colidem no rio Nilo e deixam uma turista morta
A colisão envolveu os navios Royal Beau Rivage e Opera, em uma das rotas turísticas mais movimentadas do Nilo.
Dois navios de cruzeiro colidiram no rio Nilo, próximo a Luxor, no Egito, resultando na morte da turista italiana Denise Ruggeri, de 47 anos, que estava a bordo do Royal Beau Rivage.
Acidente entre navios de cruzeiro no Nilo perto de Luxor
A colisão envolveu os navios Royal Beau Rivage e Opera, em uma das rotas turísticas mais movimentadas do Nilo.
Segundo informações do Daily Mail, o impacto destruiu ao menos quatro cabines reais do Royal Beau Rivage, atingindo uma área de hospedagem de alto padrão.
Denise Ruggeri estava em sua cabine no momento do choque, descrito como extremamente forte. Ela sofreu grave ferimento no pulmão, foi levada a um hospital em Esna, mas não resistiu; outros italianos a bordo não tiveram ferimentos confirmados.
Turista italiana muore nella collisione tra due navi da crociera sul Nilo: fatale la caduta in cabina durante l'urto.
— Franco Scarsella (@FrancoScarsell2) December 21, 2025
Denise Ruggeri,47 anni e originaria dell'Aquila,era in viaggio con il marito. Circa 70-80 gli italiani a bordo della Royal Beau Rivage. pic.twitter.com/B3OUB17JbQ
O que as autoridades sabem até agora sobre a colisão
As primeiras apurações da Autoridade de Transporte Fluvial do Egito indicam manobra brusca e descumprimento de regras de navegação como possíveis causas.
O acidente ocorreu por volta das 19h, horário local, período de intenso tráfego de embarcações turísticas.
A licença do capitão do Royal Beau Rivage foi suspensa preventivamente, e o Ministério Público egípcio investiga falha humana, problema técnico, excesso de velocidade ou combinação desses fatores.
A embaixada da Itália no Cairo acompanha o caso e não há registro de outros italianos feridos.
Segurança em cruzeiros no Nilo e incêndio em outra embarcação
O episódio reacende o debate sobre a segurança dos cruzeiros no Nilo, rota muito procurada por turistas de vários continentes.
Em curto intervalo, outro incidente ocorreu: o navio Iberotel Crown Empress pegou fogo durante viagem entre Luxor e Edfu, exigindo a evacuação de mais de 200 pessoas.
Relatos apontam que o incêndio começou na cozinha e se espalhou rapidamente, destruindo cabines, mas sem mortos ou feridos.
A tripulação acionou alarmes, conduziu passageiros ao convés superior e levou o navio a um ponto de ancoragem próximo a Esna para facilitar o resgate.
🚨 Fire destroys Nile River cruise ship ‘Iberotel Crown Empress’
— InsightsofWave (@InsightsofWave) October 31, 2025
A massive blaze engulfed the luxury vessel during its voyage from Luxor — all 220 passengers safely evacuated, though 3 crew were hospitalised
Initial reports cite an electrical short in the galley as cause#paofc pic.twitter.com/eifU0kxjfk
Principais medidas para reforçar a segurança em cruzeiros fluviais
Em rios estreitos e movimentados, como trechos turísticos do Nilo, regras de prioridade, velocidade e distância entre navios são decisivas para evitar colisões.
Nesse contexto, algumas ações estruturais são consideradas essenciais para reduzir riscos e melhorar a resposta a emergências em cruzeiros fluviais:
- Capacitação de comandantes e tripulação: treinamentos frequentes em navegação, emergências e primeiros socorros.
- Inspeções técnicas periódicas: checagem de motores, sistemas de freio, navegação e salvamento.
- Controle de tráfego fluvial: monitoramento de rotas e comunicação constante entre embarcações.
- Planos de evacuação: simulações regulares para orientar passageiros em situações de risco.
A segurança da navegação turística
Os casos no Nilo se somam a episódios em outros mares e rios, como o resgate de 63 pessoas pelo navio Norwegian Epic no mar Jônico, ao largo da Grécia. Companhias turísticas passaram a ser vistas também como parceiras em operações de busca e salvamento.
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