O ‘mais’ e o ‘menos’ de Guedes para a PEC do Orçamento impositivo
Na audiência no Senado, Paulo Guedes explicou o que acha da PEC aprovada ontem na Câmara que obriga o Executivo a executar as emendas parlamentares de bancada no Orçamento. Começou dizendo que a regra não é tão explosiva e deletéria porque não exige que o governo aplique todas as verbas disponíveis para todos os investimentos previstos, que vão além das emendas...
Na audiência no Senado, Paulo Guedes explicou o que acha da PEC aprovada ontem na Câmara que obriga o Executivo a executar as emendas parlamentares de bancada no Orçamento.
Começou dizendo que a regra não é tão explosiva e deletéria porque não exige que o governo aplique todas as verbas disponíveis para todos os investimentos previstos, que vão além das emendas.
“Do ponto de vista econômico, se defendo e acredito que para a classe política é muito bom flexibilizar os orçamentos, qualquer movimento na direção de carimbar tenho que colocar um sinal menos. Dito isso, dentro desse sinal menos, carimbar o dinheiro de quem? É o ministro da saúde, do turismo, que é obrigado a gastar, ou um parlamentar que tem direito a levar o dinheiro para a base? Dentro disso é um sinal mais. É uma descentralização carimbada. Eu sou a favor de descarimbar e descentralizar. Tenho que dar um menos quando carimba e mais quando descentraliza”, disse.
O ministro considerou que a aprovação relâmpago foi uma demonstração de poder político da Câmara.
“Foi mostrado o seguinte: ‘vocês tem uma reforma aí, falando em 6 meses para aprovar a previdência. Pois é, pode durar dois dias, aliás pode ser num dia só em dois turnos’. Depende de como a gente acha que deve trabalhar junto para fazer a coisa acontecer.'”
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