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O que poderá restar da CPI da Lava Toga

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3 minutos de leitura 20.03.2019 19:00 comentários
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O que poderá restar da CPI da Lava Toga

Como noticiamos mais cedo, está em curso no Senado um acordo para “enxugar” o requerimento da CPI da Lava Toga, para que o pedido não seja novamente arquivado. É provável que, dos 13 pontos sugeridos, três (ou, no máximo, quatro) sejam mantidos como objetos de investigação. Seriam eles...

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O que poderá restar da CPI da Lava Toga
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Como noticiamos mais cedo, está em curso no Senado um acordo para “enxugar” o requerimento da CPI da Lava Toga, para que o pedido não seja novamente arquivado.

É provável que, dos 13 pontos sugeridos, três (ou, no máximo, quatro) sejam mantidos como objetos de investigação.

Seriam eles:

— “Recebimento, pelo ex-Ministro do STJ Cesar Asfor Rocha, de pelo menos R$ 5 milhões de reais da empreiteira Camargo Corrêa, para que criasse obstáculos ao andamento da Operação Castelo de Areia, nos termos de negociação de delação premiada do ex-Ministro da Fazenda Antonio Palocci”.

— “Participação do Corregedor Nacional de Justiça, Ministro Humberto Martins, e dos ex-Corregedores, Ministros João Otávio de Noronha e Francisco Falcão em processos de clientes de seus respectivos filhos, fato incontroverso e amplamente divulgado por diversos meios de comunicação e constatável através de mecanismo de consulta disponível no sítio eletrônico do STJ. Quanto ao primeiro Ministro, pesa ainda a acusação de ter recebido R$ 1 milhão de reais para postergar julgamento de recurso no STJ até que se aposentasse a ex-Corregedora, Ministra Eliana Calmon, nos termos de delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.”

— “Exercício de atividades típicas de administração por parte de ministros em sociedade comercial, em violação ao que preceitua o artigo 36 da Lei Orgânica da Magistratura, ao artigo 135 do CPC/15 e ao artigo 39 da Lei nº 1.079/50. Entre 2011 e 2017 o Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP, que possui como sócio-fundador o Ministro Gilmar Mendes, recebeu empréstimos que totalizam R$ 36,4 milhões do Banco Bradesco. Neste período, o Banco aceitou prorrogar cobranças, reduzir taxas e “renunciou” a aproximadamente R$ 2,2 milhões de juros. Os documentos bancários relativos às operações mostram 08 (oito) contratos e alterações
firmadas entre o IDP e o Bradesco, todas contemplando a assinatura do Ministro como avalista. Desde que o IDP pediu o primeiro empréstimo, em 2011, o Ministro Gilmar Mendes já atuou em cerca de 120 decisões do Supremo Tribunal Federal envolvendo o Bradesco (dados do STF). E mais, o Ministro é relator de 02 (dois) dos 05 (cinco) recursos que resolverão a disputa entre poupadores e bancos sobre taxas cobradas nos planos econômicos do fim da década de 1980 e início da década de 1990. A disputa envolve quantias que variam entre R$ 20 bilhões a R$ 100 bilhões”.

A íntegra do requerimento, antecipada por O Antagonista, você pode rever aqui:

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