Como manter a vontade de viver?
A Esperança de Vida Alegre
O termo “esperança de vida” é amplamente conhecido, referindo-se ao número total de anos que uma pessoa pode esperar viver. Há, no entanto, um conceito emergente que vai além do simples contar dos anos de vida: a “esperança de vida alegre” ou joyspan. Este termo, criado por Kerry Burnight, antiga professora de geriatria e gerontologia, propõe que não basta apenas viver longos anos, mas sim viver com uma satisfação genuína.
Segundo Burnight, muitos dos indivíduos que tratou ao longo da carreira enfrentam o envelhecimento não como um declínio, mas como um período de potencial crescimento pessoal e satisfação. Para alguns, as dificuldades decorrentes da idade, como doenças crônicas ou a perda de entes queridos, são vistas como oportunidades para encontrar novas formas de atravessar esses desafios, enquanto outros se mantêm presos nas dificuldades.
Quais fatores podem estender a alegria de viver?
Burnight defende que o prolongamento da vida alegre pode ser alcançado independentemente da idade ou condição física. A especialista identifica quatro ações fundamentais para isso: crescimento, adaptação, generosidade e conexão. O crescimento está relacionado ao desejo contínuo de aprender e explorar, o que, segundo estudos, ajuda a preservar a função cognitiva em idosos. Estabelecer objetivos de curiosidade e adotar uma atitude de aprendiz são passos recomendados por Burnight para manter esse crescimento ativo.

Como a adaptação e a generosidade influenciam o envelhecimento?
A adaptação é uma habilidade crucial quando as circunstâncias mudam. Criar uma lista das melhorias pessoais adquiridas com a idade pode preparar a mente para lidar com desafios futuros. Além disso, à medida que os anos avançam, expressar generosidade torna-se essencial. Um joyspan forte é alcançado não apenas por receber, mas também por dar. Pequeninas ações de dar tempo e atenção podem ter um impacto significativo na satisfação pessoal.
Qual o papel das conexões sociais na longevidade?
Com o avanço da idade, as interações sociais são vitais para o bem-estar, enquanto o isolamento pode ser prejudicial tanto física quanto mentalmente. Criar e nutrir novas conexões sociais, apesar do desconforto inicial, traz benefícios importantes. Desde reuniões familiares via Zoom até jogos de tabuleiro com amigos, as opções são numerosas. Estudos mostram que fazer perguntas e demonstrar interesse pelos outros pode aumentar a simpatia e fortalecer os vínculos sociais.
Os conceitos propostos por Kerry Burnight apresentam uma visão inspiradora do envelhecimento, incentivando práticas cotidianas simples que promovem não apenas a longevidade, mas uma vida plena e satisfatória. Nesse contexto, cada escolha cotidiana pode ser um passo rumo a um futuro mais alegre. Priorizar ações que estimulam o aprendizado, a adaptação, a generosidade e a conexão redefine o que significa realmente “envelhecer bem”.
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