Dilma Rousseff exige que seu nome seja retirado da lista de pessoas espionadas pelo NSA. É o que ela dirá a Barack Obama, segundo a Folha de S. Paulo, na próxima Cúpula das Américas. Caso contrário, ela se recusará a visitar os Estados Unidos.

É o pior momento para fazer uma exigência dessas.

Em primeiro lugar, porque Dilma Rousseff destruiu a economia brasileira e agora precisamos muito mais dos Estados Unidos do que no passado.

Em segundo lugar, porque o PT passou doze anos cortejando os inimigos dos americanos e é dureza voltar atrás.

Nas últimas semanas, por exemplo, fomos informados sobre as atividades iranianas na América Latina, em particular na Venezuela e na Argentina, envolvendo terrorismo, narcotráfico e tecnologia nuclear. Dois dias atrás, um repórter da Veja, com excelentes contatos nos Estados Unidos, revelou que o filho de Cristina Kirchner tinha duas contas secretas com a ex-ministra da Defesa, com depósitos provenientes da Venezuela e do Irã.

O PT, sobretudo durante o segundo mandato de Lula, fez a ponte entre esses três países. Nós não sabemos o que foi negociado entre eles, nos bastidores. Mas os americanos sabem. E Dilma Rousseff sabe que eles sabem.

Numa salinha do NSA alguém escuta Dilma