“A última morada do PT”
Embora o PSL tenha formado a maior bancada da Alerj, com 12 deputados estaduais eleitos, o petista André Ceciliano tende a ser confirmado na presidência e o partido comandado no Rio de Janeiro por Flávio Bolsonaro ficará de fora da...
Embora o PSL tenha formado a maior bancada da Alerj, com 12 deputados estaduais eleitos, o petista André Ceciliano tende a ser confirmado na presidência e o partido comandado no Rio de Janeiro por Flávio Bolsonaro ficará de fora da Mesa Diretora, registra a Folha.
Márcio Pacheco, do PSC, partido do governador Wilson Witzel, chegou a ter a candidatura à presidência da Alerj estimulada pelo PSL, mas acabou decidindo apoiar Ceciliano em troca da presidência da Comissão de Constituição e Justiça, por onde passam todos os projetos de lei.
Assim como Ceciliano, cujos assessores movimentaram R$ 49,3 milhões, Pacheco foi citado no relatório do Coaf, segundo o qual funcionários de seu gabinete fizeram movimentações atípicas de R$ 25,3 milhões, “o que fragilizou a pré-candidatura calcada no discurso de moralidade”.
“Os deputados do PSL vieram com muita força. Isso fez com que ficassem isolados num primeiro momento. Conseguimos assim formar uma frente ampla”, disse Ceciliano ao jornal.
O PSL também queria tirar das mãos do PSOL a Comissão de Direitos Humanos, mas Ceciliano articulou a permanência do partido aliado no posto, antes ocupado pelo psolista Marcelo Freixo, eleito deputado federal.
Rodrigo Amorim, do PSL, que chegou a dizer que “a Alerj não pode ser a última morada do PT”, agora tem interesse em presidir a Comissão de Orçamento, mas o pleito só entrará em negociação se o partido ao menos se abstiver na eleição desta sexta-feira para a presidência da Assembleia.
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