“Se pegar todo mundo, vamos fechar e começar de novo”
Janaina Paschoal, em sua entrevista ao Estadão, falou sobre os depósitos de Flávio Bolsonaro: "Ele já explicou a situação dos tais depósitos. É factível? É factível. Não é ilícito...
Janaina Paschoal, em sua entrevista ao Estadão, falou sobre os depósitos de Flávio Bolsonaro:
“Ele já explicou a situação dos tais depósitos. É factível? É factível. Não é ilícito. É diferente. Tanto é que o Coaf indicou uma movimentação atípica, não necessariamente ilícita.”
Ao mesmo tempo, ela desaprovou a chicana a que ele recorreu para se defender:
“Ele tem todo o direito à defesa, a entrar com todas as medidas, mas me parece complicado ver uma reação parecida com a que a foi a do Aécio, com a que é a do Lula até hoje. Com isso eu não estou dizendo que as autoridades sempre tenham razão. Mas eu não endeuso ninguém. ‘É só porque eu sou filho do presidente.’ Não é só, pô. Teve lá um apontamento. Talvez a divulgação seja até excessiva, vamos dizer assim, mas houve um apontamento.”
O entrevistador perguntou o que ela quer saber.
Ela respondeu:
“Se tem fundamento ou não tem fundamento. Por isso é que eu decidi me manifestar. Tem que investigar. O sigilo sobre a investigação não pode haver. Vamos imaginar que haja alguma coisa errada com o senador. Se isso tivesse aparecido antes da eleição, ele provavelmente não teria sido eleito.”
Ela defendeu também que deputados de todos os partidos devem ser investigados:
“Tem também o deputado do PT, que vai ser presidente da Alerj. E a gente não sabe o que tem lá. É um direito da população ter acesso a isso. A minha abordagem é: vamos pegar todo mundo. Se pegar todo mundo, vamos fechar e começar de novo.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)