Crusoé: Ministério da Verdade só escuta o Lula
Meta enviou manifestação para a AGU, mas o órgão que defende juridicamente a Presidência ignorou as explicações
O Ministério da Verdade do governo Lula não se deu ao trabalho de ouvir a Meta, dona do Facebook, Instagram, WhatsApp e Threads, sobre a mudança na moderação das redes sociais.
Na semana passada, a Advocacia-Geral da União, AGU, solicitou que a companhia enviasse uma manifestação explicando suas mudanças, o que foi feito na noite desta segunda, 13.
Mas o conteúdo do documento foi ignorado.
Não há nada que possa demover os funcionários da AGU de que as alterações da empresa têm “um potencial efetivo de permitir graves violações de direitos humanos no país“.
O órgão, assim, convocou para esta semana uma audiência pública com o Ministério da Justiça, com o Ministério dos Direitos Humanos e com a Secretaria de Comunicação, Secom.
A ordem para pressionar a Meta já foi dada por Lula e será cumprida.
Ministério da Verdade
A carta da Meta foi destinada à “Ilustríssima Coordenação-Geral da Democracia da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD/CGDD)“.
É o mal-afamado Ministério do Verdade, que já atuou quando gaúchos publicavam nas redes sociais que estavam salvando seus conterrâneos nas enchentes.
Para os membros dessa entidade, qualquer informação que não valorizasse a atuação estatal era desinformação.
O mesmo Ministério da Verdade pediu a investigação de contas das redes sociais que estariam provocando um ataque especulativo para elevar o valor do dólar.
A subida do dólar, contudo, ocorreu porque o ministro da Fazenda Fernando Haddad não convenceu os demais brasileiros de sobre seu comprometimento com o equilíbrio fiscal.
Direitos mantidos
Na carta para a AGU, a empresa
afirmou que continuará usando sistemas automatizados para detectar violações de alta gravidade, “como terrorismo”, exploração sexual infantil, drogas, fraudes e golpes“.
A empresa seguirá removendo “conteúdo que incite ou facilite a violência, bem como ameaças plausíveis à segurança pública ou pessoal“.
“Também continuaremos a remover desinformação quando houver…
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