Na manhã da segunda-feira, um terremoto de magnitude 6,8 atingiu a região de Kyushu, localizada no sul do Japão. Essa informação foi divulgada pelo Earthquake Science Center dos Estados Unidos. Como resposta imediata, foram emitidos alertas de tsunami para algumas prefeituras da região, destacando-se principalmente Miyazaki e Kochi, onde ondas de até um metro eram esperadas.

A emissora pública NHK informou que, posteriormente, a cidade de Miyazaki registrou ondas de tsunami de 20 centímetros. Miyazaki, a capital da prefeitura que leva o mesmo nome, é uma área densamente povoada, com uma população que se aproxima dos 400 mil habitantes.

Impacto nas Usinas Nucleares

Apesar do forte abalo sísmico, não foram relatadas anomalias nas duas principais usinas nucleares próximas ao epicentro do terremoto: a Usina Nuclear de Ikata, localizada no oeste do Japão, e a Usina Nuclear de Sendai, situada na prefeitura de Kagoshima. A segurança das instalações nucleares é uma preocupação constante para os japoneses, especialmente após o desastre de Fukushima em 2011.

O que é a Fenda de Nankai?

Em relação ao possível vínculo desse sismo com a Fenda de Nankai, a Japan Meteorological Agency (JMA) está conduzindo investigações. Esta região é conhecida por sua instabilidade geológica, o que eleva a probabilidade de eventos sísmicos significativos. Em agosto, o Japão emitiu alertas de um potencial megaterremoto, devido a um sismo que ocorreu próximo à área, aumentando as atenções sobre a Fenda de Nankai.

Quais são as medidas de precaução adotadas no Japão?

O Japão possui uma infraestrutura robusta e planos de emergência bem elaborados para responder a eventos sísmicos, dada a sua localização em uma das regiões mais propensas a terremotos no mundo. Além do monitoramento contínuo, sistemas de alerta antecipado e exercícios de evacuação são rotineiramente realizados para garantir a segurança da população.

Eventos como o recente terremoto em Kyushu destacam a importância dessas medidas de preparação e a necessidade de continuar investindo em tecnologias que possam melhorar a resiliência das comunidades afetadas.