Zuckerberg resolveu checar os checadores e deixou a esquerda em pânico
Confesso que é um prazer assistir ao desespero de quem lucrou com a desonestidade e o assassinato de reputações
A recente decisão de Mark Zuckerberg de descontinuar o financiamento das agências de checagem de fatos pela Meta gerou uma reação quase teatral entre setores progressistas. E, convenhamos, já era hora de encerrar esse teatro de “checagem” que, na prática, se tornou um terraplanismo autoritário patrocinado. Quem lucrou com essa indústria de censura travestida de combate à desinformação já encheu os bolsos. Mas o estrago deixado por essas agências é inegável e vou explicar o porquê.
Estudos há muito tempo demonstram que checagem de fatos como foi implementada nunca funcionou. O problema vai além da checagem em si: é a falta de confiança no emissor. Se um jornalista já é visto como parcial, sua tentativa de “verificar fatos” só reforça essa percepção. A credibilidade está também no emissor, não apenas na informação.
Exemplos como Boatos.org, E-farsas ou notas da comunidade do X (antigo Twitter) são bem-sucedidos porque não carregam a marca de uma ideologia explícita. As pessoas confiam porque a checagem parece vir de uma comunidade, e não de um grupo com interesses políticos.
Por outro lado, as agências de checagem, sustentadas pelas Big Techs, transformaram um conceito necessário em uma piada partidária. Desde que começaram a receber rios de dinheiro para decidir o que era “verdade” ou “fake news”, revelaram seu viés. O público logo percebeu que, por trás da triagem de conteúdos, havia uma agenda autoritária e alinhada a uma visão de esquerda. Não se tratava de combater desinformação, mas de censurar discursos políticos divergentes.
Agora, com a perda do financiamento, essas agências estão em crise e recorrem a narrativas fantasiosas. Alegam, sem qualquer base, que a decisão da Meta resultará em aumento de conteúdos de pedofilia e violência. Quando precisam criar esses cenários apocalípticos, só provam que falta argumento sério. A pergunta que fica é simples: após anos de agências de checagem em ação, o ambiente de desinformação melhorou? Não. Pois é, não precisa ser um gênio para constatar que não funciona.
A maior falha dessa estrutura está na essência: ao separar “checagem de fatos” do jornalismo, elas colocaram em xeque a credibilidade da própria imprensa. Se alguns fatos são “checados”, o que dizer dos demais? Isso corroeu a confiança no jornalismo como um todo e fortaleceu a polarização.
Para completar, essa “checagem” ganhou força em um ambiente onde obedecer à ideologia de esquerda é sinônimo de sucesso. Jornalistas que seguem essa cartilha recebem prêmios, citações e permanecem dentro de um círculo tóxico que só reforça suas crenças. Quem questiona, por outro lado, é rotulado como “extrema direita” ou “fake news”.
O terraplanismo das agências de checagem se revelou insustentável. Ver essas instituições esperneando com o fim do financiamento é, no mínimo, irônico. Afinal, a histeria atual só reforça o quanto estavam comprometidas com agendas alheias ao jornalismo. Não sabemos o que virá a seguir, mas uma coisa é certa: a mamata acabou. Confesso que é um prazer assistir ao desespero de quem lucrou com a desonestidade e o assassinato de reputações.
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Comentários (3)
Marcilio Monteiro De Souza
09.01.2025 18:05Agora é só barata voa, até as de toga.
Joe Luis França da Nova
09.01.2025 18:00Show ! Parabéns. Eu também estou me divertindo com a gritaria.
Murillo Bueno
09.01.2025 17:03Vi sua postagem no insta e achei sensacional! Dura realidade . Quando o curral muda de dono, o rebanho se alvoroça!