O advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, afirmou que evento marcado para relembrar os ataques à Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, serve para “dizer não ao autoritarismo” e “celebrar a democracia”:

“Trata-se da construção de uma memória coletiva, para que a tentativa de tomada violenta do poder nunca mais seja cogitada por quem quer que seja“.

Para Messias, o país tem a chance de “garantir a democracia” para sempre:

“Como havia assinalado o presidente Lula em seu discurso de posse, se antes dizíamos ditadura nunca mais, agora é a vez de garantir democracia para sempre“, disse.

Foram convidados para a solenidade ministros, governadores e presidente dos Poderes.

No ato, serão apresentadas obras de arte restauradas em decorrência dos atos de vandalismo promovidos há dois anos.

Ausências

Os futuros presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos) e Davi Alcolumbre (União), respectivamente, não devem participar do evento promovido pelo governo federal.

Alcolumbre está em seu estado natal, o Amapá, enquanto Hugo Motta segue em recesso legislativo.

Já os atuais presidentes, Arthur Lira (PP), da Câmara, e Rodrigo Pacheco (PSD), do Senado, ainda não confirmaram presença.

“Roda de conversa” no STF

No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin receberá “obras de artes produzidas com destroços da invasão“.

A Corte promoverá, na próxima quarta-feira, 8, uma “roda de conversa“ em memória aos atos de vandalismo à Praça dos Três Poderes ocorridos na mesma data em 2023.

Estão presentes os servidores e colaboradores que atuaram na “limpeza e reconstrução das instalações depredadas, além da restauração das obras destruídas durante a invasão à Suprema Corte.”

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