Crusoé: Ministério da Verdade de Lula espalha mentira sobre dólar
Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) já tinha atuado nas enchentes do Rio Grande do Sul
A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) voltou ao noticiário na esteira da alta do dólar, que esta semana passou dos 6 reais.
O órgão, conhecido como o Ministério da Verdade do governo Lula, foi criado no primeiro dia de mandato do presidente, dentro da estrutura da Advocacia-Geral da União (AGU), que representa judicialmente a Presidência da República.
Sua finalidade seria a de “enfrentar a desinformação sobre políticas públicas”.
No início de 2023, um grupo de trabalho foi montado para regulamentar as atividades da PNDD.
Primeira Guerra contra a verdade
A primeira grande tarefa do Ministério da Verdade foi atuar na tragédia do Rio Grande do Sul.
Segundo uma nota divulgada em maio, a AGU apoiou a instalação de uma “sala de situação com o objetivo de debater a implementação de ações coordenadas para o enfrentamento à desinformação relacionada às chuvas no Rio Grande do Sul“.
A função da PNDD no evento climático seria a de atuar na “defesa extrajudicial e judicial da União contra notícias falsas que causam prejuízos concretos à execução de políticas públicas“.
O governo estava incomodado com pessoas que postavam nas redes sociais mensagens criticando a incompetência das autoridades e das Forças Armadas em ajudar a população.
As críticas, contudo, não eram desinformação, porque as pessoas afligidas pelas chuvas contaram principalmente com a ajuda de civis.
Segunda Guerra contra a verdade
A subida do dólar agora é a segunda grande atuação do Ministério da Verdade.
Na noite da quarta, 18, a PNDD enviou ofícios à Polícia Federal e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para que sejam “instaurados procedimentos policial e administrativo, respectivamente, para apuração de possíveis crimes contra o mercado de capitais, a partir da veiculação, em rede social, de desinformação envolvendo a política monetária brasileira, o Banco Central e seu futuro presidente, Gabriel Galípolo“.
Desta vez, o governo reclama que mensagens divulgadas nas redes sociais seriam as responsáveis pela alta do dólar.
Segundo uma nota oficial, as mensagens “ganharam repercussão significativa no mercado financeiro e em páginas e perfis especializados em análise econômica, fato que gerou impactos negativos na cotação do dólar“.
“Ao interferir diretamente na percepção do mercado, comprometeu a eficácia da política pública federal de estabilização cambial, evidenciando o elevado potencial lesivo de boatos neste contexto“, segue a nota.
É mentira.
O tal perfil que publicou frases falsas de Galípolo não tinha capacidade para tanto.
O que fez o dólar subir foi a falha do ministro da Fazenda…
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