Sóstenes sobre ação da PF: “Não quero crer que é porque serei líder do PL”
"Acho estranho que isso venha no momento em que eu tenho assinaturas para ser o líder do maior partido da Câmara dos Deputados", disse o membro da mesa diretora da Casa de Leis
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) se posicionou, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, sobre a operação da Polícia Federal que investiga assessores ligados a ele e ao colega de partido Carlos Jordy (PL-RJ). Sóstenes afirmou que as informações que possui sobre a ação da PF foram obtidas pela imprensa e declarou não temer o avanço das investigações autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino.
“Isso [falta de acesso aos autos] não é bom para o Estado Democrático de Direito, quero deixar claro. E dizer que o que sei pela imprensa é um suposto contrato de prestação de serviço de um carro alugado, no meu gabinete. É um Corola que eu alugo na mesma empresa desde 2016. O contrato atualmente é o contrato de aluguel de um carro corola, ao custo de R$4.500. E desafio qualquer um dos senhores e das senhoras a alugar um carro corola por um mês, aqui em Brasília, por esse preço”, declarou.
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Perseguição política?
O deputado sugeriu ainda ser alvo de perseguição política. “Não tenho nada a temer. Lamentavelmente acho mito estranho que isso venha no momento em que eu tenho assinaturas suficientes para ser o líder do maior partido da Câmara dos Deputados. Do PL, meu partido”, disse.
Questionado sobre a possibilidade de ser alvo do “fogo amigo” de possíveis denunciantes dentro da legenda ou de uma suposta perseguição por parte do STF, Cavalcante afirmou: “É uma hipótese que levantei. Não posso afirmar. Não quero crer que, no Brasil, estejamos lidando com esse tipo de situação”.
Anistia
Questionado por O Antagonista se a ação autorizada pelo Supremo impacta sua militância por anistia aos presos do 8 de janeiro ou pelo impeachment dos ministros da Corte, o político afirmou: “Meu posicionamento político é claro e todos vocês já conhecem meu estilo. Eu não recuo de nada. Anistia é uma necessidade para a gente corrigir os exageros com pessoas injustiçadas no Brasil. Eu não vou recuar um milímetro. Podem revirar a minha vida“, concluiu.
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