João que não é de Deus
As primeiras acusações surgiram no programa Conversa com Bial, na TV Globo: quatro mulheres relataram terem sido abusadas sexualmente pelo "médium". Haveria um padrão: as mulheres eram conduzidas para um escritório, que dava acesso à chamada “sala de cirurgias”, onde ficavam a sós...
As primeiras acusações surgiram no programa Conversa com Bial, na TV Globo: quatro mulheres relataram terem sido abusadas sexualmente pelo “médium” João de Deus.
Haveria um padrão: as mulheres eram conduzidas para um escritório, que dava acesso à chamada “sala de cirurgias”, onde ficavam a sós com o curandeiro.
Com a porta trancada e as luzes apagadas, ele apalpava os seios delas e ordenava que tocassem seu o pênis. Também há relatos de penetração. Era a “limpeza espiritual”.
Nos dias seguintes, centenas de denúncias foram recebidas pela força-tarefa que investiga o caso — mais de 500 mulheres relataram ter sofrido algum tipo de abuso.
Segundo o promotor que avalia as denúncias, o caso tem potencial para superar o de Roger Abdelmassih; há denúncias também em outros países.
Entre as denunciantes, está a própria filha de João de Deus, como revelou O Antagonista.
Ele teve a prisão preventiva decretada. Depois de intensa negociação entre a polícia e a defesa, João de Deus se entregou em uma estrada de terra em Abadiânia, para ser então conduzido ao presídio de Aparecida de Goiânia.
Na Crusoé, Mario Sabino abordou as denúncias contra o curandeiro.
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