Operação apreende notas falsas de influencers do tigrinho
Polícia Civil de Mato Grosso revela o esquema de influenciadores que simulavam riqueza através de jogos online fraudulentos. Entenda o caso e como eles operavam.
A Polícia Civil de Mato Grosso lançou a Operação 777 para expor influenciadores digitais associados a fraudes em jogos online. Foram apreendidos mais de R$ 310 mil em notas falsificadas, tanto em reais quanto em dólares, usadas frequentemente para ostentar riqueza nas redes sociais e atrair seguidores ao mundo das apostas, sob o pretexto de lucros fantasiosos.
No total, a apreensão incluiu cerca de mil notas falsas de R$ 100 e R$ 200, além de 300 cédulas de US$ 100, somando aproximadamente R$ 314 mil. Seis influenciadores foram detidos, suspeitos de promover jogos ilegais e falsificar rifas. A falsidade do material foi verificada no início de dezembro. Junto ao dinheiro, correntes e pingentes imitando ouro também foram confiscados; uma joalheria confirmou que se tratava de imitações sem valor.
Métodos dos Influenciadores
Os influenciadores alegavam que o estilo de vida luxuoso exibido era fruto de sucesso em apostas online. No entanto, a Polícia Civil revelou uma farsa: eles simulavam ganhos em plataformas de teste, enganando os seguidores a investir. Essa prática é considerada suspeita de estelionato e uso de moeda falsa.
A investigação apontou que, apenas no primeiro semestre do ano, o grupo acumulou mais de R$ 12,8 milhões com tais atividades. A maioria dos investigados era de Mato Grosso, com dois de São Paulo. No dia 27 de novembro, foram presos em várias cidades do Brasil, exceto um que continua foragido. As mães de três suspeitos foram detidas por suspeita de lavagem de dinheiro.
Estratégias Fraudulentas
Os influenciadores frequentemente alteravam suas plataformas de aposta, renovando o sistema à medida que usuários percebiam a fraude. Quando alguém ganhava um prêmio significativo, este não era pago, gerando desilusão entre os apostadores.
Consequências para os Investigados
Com as redes sociais bloqueadas e proibidos de deixar o país, os suspeitos enfrentam restrições rigorosas da Polícia Civil. Eles estão proibidos de publicar conteúdo relacionado a jogos de azar ilegais, sob risco de prisão preventiva por desobediência.
A operação permanece em andamento, investigando outras possíveis fraudes. O objetivo da polícia é não só responsabilizar os envolvidos, mas também proteger potenciais vítimas de um mercado frequentemente marcado por práticas injustas.
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