Crusoé: A nova missão do MBL
Movimento inicia nova etapa com criação de partido político
O Movimento Brasil Livre (MBL), protagonista das históricas manifestações de 2015 e 2016, celebra uma década de atuação enquanto inicia uma nova etapa com a criação de seu partido, o Missão, previsto para o próximo ano.
A transição do ativismo digital para a atuação institucional reflete uma tentativa de consolidar o movimento como uma alternativa à direita fisiológica e ao bolsonarismo.
“Estamos construindo algo maior que o MBL. O Missão é um projeto para fazer as perguntas certas e convidar as pessoas a encontrar as respostas”, diz Renan Santos, coordenador nacional e um dos fundadores do movimento.
Cláusula de barreira
A primeira missão será superar a cláusula de barreira nas eleições de 2026, com a meta de eleger pelo menos 13 deputados federais.
Além disso, o movimento planeja lançar um candidato à Presidência para puxar votos para o Legislativo.
A expansão para o Nordeste, região onde a direita tradicional tem menos influência, é outra prioridade.
Nas eleições municipais de 2024, o MBL elegeu 14 representantes, incluindo Amanda Vettorazzo, em São Paulo, e Pedro Duarte, no Rio de Janeiro. Mesmo antigos membros e hoje desafetos, como Lucas Pavanato, bolsonarista radical e o vereador mais votado de São Paulo, ecoam a força do movimento.
“Isso reflete anos de trabalho consistente e mostra que estamos prontos para o próximo passo”, diz Renan Santos.
Na capital paulista, Pablo Marçal surgiu como um furacão pela direita, conquistando 28,14% dos votos e ficando a menos de 60 mil votos de Guilherme Boulos (PSOL), que avançou ao segundo turno com 29,07%.
Ricardo Nunes (MDB), apoiado pelo MBL, liderou com 29,48% e foi reeleito.
Mimetizando com sucesso o estilo de pastores evangélicos…
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