O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), homenageou com a medalha Ordem do Ipiranga, nesta segunda-feira, 2, a secretária-geral da presidência da Argentina, Karina Milei, irmã do presidente argentino, Javier Milei, e o ministro da economia, Luis Caputo.

Tarcísio recebeu Karina no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo, e concedeu a honraria mais alta do estado.

Os integrantes do governo de Milei participaram de um encontro, nesta segunda-feira, 2, com empresários paulistas a convite da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Caputo palestrou sobre perspectivas econômicas do país e possibilidades de negócio com o setor privdo.

Nas redes sociais, Tarcísio e Karina não publicaram registros sobre o encontro, que foi agendado pela comitiva argentina.

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Milei não sorriu para Lula

No encontro do G20, em novembro, o encontro entre Milei e sua irmã com Lula (PT) não foi tão desejado como a conversa da comitiva argentina com Tarcísio.

Os dois aparecerem em fotos com o semblante sério, em clara situação de desconforto.

Diferentemente de Lula, Milei completará um ano de governo, no próximo dia 10 de dezembro, em alta.

Uma pesquisa do instituto Poliarquía feita em outubro e divulgada pelo jornal Clarín dá que Milei tem uma aprovação de 52% e desaprovação de 45%.

Outra pesquisa, divulgada pela consultoria Aresco, dá que Milei tem uma imagem positiva de 53,7%.

No Brasil, a Paraná Pesquisas dá que o presidente Lula é aprovado por 46% e reprovado por 51%.

Inflação sob controle

Ao cortar quase um terço dos gastos públicos, Milei conteve a inflação.

Em dezembro do ano passado, o índice estava em 25% ao mês. Caiu para 2,7% ao mês.

“Milei hoje tem uma aprovação acima da porcentagem de votos de cerca de 30% obtida no primeiro turno das eleições do ano passado, número que representa seus eleitores mais fiéis. Isso mostra que ele é popular mesmo entre aqueles que não são parte do seu núcleo duro, de seguidores mais animados“, diz o analista de opinião pública argentino Orlando d’Adamo, diretor do Centro de Opinião Pública da Universidade de Belgrano e professor da Universidade de Buenos Aires.

“Sem dúvida, o controle da inflação explica muito esses bons índices de aprovação“, diz d’Adamo.