Desemprego cai a 6,2% em outubro, diz IBGE
Essa é a menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro, um recuo de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre de maio a julho de 2024, publicou o IBGE nesta sexta-feira, 29.
Essa é a menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Até agora, o percentual mais baixo de desempregados havia sido registrado em dezembro de 2013, quando ficou em 6,3%.
Com 6,8 milhões, a população desocupada recuou 8,0% no trimestre e 17,2% no ano, o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
A população ocupada, por sua vez, chegou a 103,6 milhões, batendo o novo recorde da série histórica.
Em relação ao trimestre anterior, ela cresceu 1,5%. No ano, o IBGE registrou um avanço de 3,4% da população ocupada.
O nível de ocupação, que corresponde ao percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, subiu para 58,7%, atingindo também um recorde da série histórica.
Carteira assinada
O número de empregados no setor privado foi recorde, com 53,4 milhões de pessoas.
Enquanto o volume de empregados com carteira assinada no setor privado chegou a 39,0 milhões, o número de empregados sem carteira foi recorde, cerca de 14,4 milhões de pessoas. Este montante representa altas de 3,7% no trimestre e de 8,4% no ano.
Informalidade
A taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada, percentual equivalente a 40,3 milhões de trabalhadores informais.
No trimestre encerrado em julho, o percentual havia sido de 38,7 %. No mesmo período de 2023, a taxa de informalidade foi de 39,1%.
Rendimento
Estável no trimestre, o rendimento real habitual de todos os trabalhos foi de 3.255 reais.
No ano, contudo, o IBGE registrou um crescimento de 3,9%.
Calculada em 332,6 bilhões de reais, a massa de rendimento real habitual cresceu 2,4% no trimestre e 7,7% nos dez meses analisados em 2024.
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