María Corina lança #HastaElFinal em vídeo contra ditadura de Maduro
Líder da oposição venezuelana divulga vídeo para rebater as acusações de "traição à pátria", dias antes de uma grande manifestação em Caracas
A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado (foto, à esquerda), lançou um vídeo destinado ao povo venezuelano com o slogan #HastaElFinal (“Até o final”, em português), em meio à crescente pressão para que o ditador, Nicolás Maduro, reconheça Edmundo González como o presidente do país.
Na peça, María Corina contesta as acusações de apoiadores do regime chavista de que a oposição está “traindo o país“. Segundo ela, o povo irá “defender até o final” a Venezuela:
Eis a íntegra da transcrição traduzida do vídeo:
“Que nos acusem de traição à pátria, no dia em que nós fiquemos com os braços cruzados. Quando acreditarmos que não há nada mais pelo que lutar. Aí sim, nos acusem de traição à pátria.
Quando nos resignemos a ver como a injustiça assola os que sonham. Quando deixarmos de crer que este país [Venezuela] vai ser livre.
Condenem-nos por trair a pátria, quando não sentirmos a mesma dor, a mesma raiva e, sobretudo, o mesmo amor por esta terra [Venezuela] que nos viu nascer.
Mas eu digo a vocês uma e mil vezes: não vamos dar esse gosto a eles. Porque resignarmos, sim, seria traição.
Nós vamos defender #HastaElFinal (Até o final).”
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Manifestação em Caracas
O Comando Com Venezuela, movimento político liderado por María Corina e Edmundo González, convocou uma grande mobilização do povo venezuelano para este domingo, 1º de dezembro, em Cracas.
O protesto será a primeira grande convocação desde o final de setembro, em meio ao aumento na pressão internacional para que Edmundo González seja reconhecido oficialmente o presidente da Venezuela, após a fraude nas eleições de 28 de julho.
Nas redes sociais, María Corina afirmou que “o mundo inteiro estará atento à causa de um país decidido a avançar até o fim”.
A palavra de ordem escolhida é “Dia 10 de janeiro é já”, referindo-se ao início formal do novo mandato presidencial na Venezuela.
González, que tem defendido sua vitória ao redor do mundo, aspira tomar posse.
Para isso, ele deve retornar ao país após se exilar na Espanha no início de setembro.
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