Polícia prende suspeito de integrar plano do PCC para matar Moro
Primeiro Comando da Capital (PCC) monitorava Sergio Moro, mas teve o plano desarticulado pela Polícia Federal (PF) em março do ano passado
A Polícia de São Paulo prendeu nesta quarta-feira, 27, um integrante da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que estava envolvido no plano para sequestrar e matar o senador Sergio Moro (União Brasil) revelado em março de 2023.
O Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, destacou a prisão do integrante do PCC:
“ROTA! Importante prisão em Itanhaém. O indivíduo era procurado por receptação, homicídio, porte de armas, formação de quadrilha, dano e roubo, além de ter sido apontado como responsável pelo levantamento de informações para o possível plano de sequestro do Senador Sérgio Moro“, complementou no X.
Moro agradeceu, em seu perfil no X, a ação dos policiais:
“Parabéns à Rota de SP e ao Secretário Derrite por essa importante ação. O crime organizado tem que ser combatido com rigor“, publicou o senador.
O plano do PCC
Em março de 2023, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga o PCC desde o início dos anos 2000, avisou à cúpula da Polícia Federal (PF), em Brasília, sobre um plano para realizar assassinatos de servidores públicos e autoridades.
Moro seria um dos nomes apontados pela investigação como alvos da facção criminosa. De acordo com os investigadores, o PCC pretendia se vingar das ações de Moro, enquanto ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro, de transferir líderes da facção criminosa para presídios federais.
Segundo a PF, o PCC tinha olheiros para monitorar a rotina do senador, da esposa e deputada federal Rosângela Moro (União Brasil) e de familiares.
A investigação apontou para o envolvimento de dez criminosos no monitoramento, que envolvia o acompanhamento de Moro em viagens.
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