Filme de Spielberg usou esqueletos reais?
Não é de hoje que surgiu um boato de que os esqueletos usados nas cenas não seriam cenográficos, mas de seres humanos reais. Será?
Em 1983, Steven Spielberg escreveu e produziu um famoso filme de terror sobrenatural, dirigido por Tobe Hooper. Era o hoje clássico “Poltergeist, o Fenômeno”, onde uma família tem a casa é invadida por assombrações que sequestram a sua filha mais nova para outra dimensão, por onde só se comunica pelo som de um aparelho de TV e as tentativas dessa família de trazê-la de volta ao mundo real.
O filme, que é um clássico do gênero do terror e você pode assistir no streaming Max tem uma cena mais para o final onde a mãe da menina é arrastada por uma enxurrada para uma piscina cheia de barro, e defuntos surgidos da terra sob sua casa, que, adivinhe só, foi construída sobre um antigo cemitério.
Pois já não é de hoje que surgiu um boato de que os esqueletos usados nessas cenas não seriam de plástico, cenográficos, mas de seres humanos reais!
Será verdade mesmo? A resposta é… sim! Bom, na hora da filmagem os atores envolvidos nem desconfiavam, mas os esqueletos com os quais “contracenavam” eram verdadeiros mesmo. Isso só foi revelado para a atriz JoBeth Williams depois da gravação, e ela confirmou a história em inúmeras entrevistas disponíveis na internet, como essa daqui à revista Vanity Fair.
Outro que confirmou e deu mais detalhes, foi justamente o responsável pelos efeitos especiais de Poltergeist, Craig Reardon, que conta que optou pela compra de 13 esqueletos de um fornecedor licenciado para faculdades de medicina.
Ele explicou que escolheu os reais porque eram muito mais baratos que os de plástico e tinham a vantagem de terem aparência e tamanhos diferentes entre si, o que trazia mais variedade para a imagem.
Mas ele faz uma ressalva importante: os esqueletos recebidos eram todos branquinhos, limpinhos, iguais àqueles que você vê numa sala de aula de ciência. Só depois que sua equipe de efeitos especiais aplicava massinha, borracha, roupas rasgadas e maquiagem que eles ficavam com a aparência realista de corpos em decomposição, como vemos no filme e na foto acima.
Algo me diz que nos tempos atuais o uso desse tipo de “matéria prima” seria impossível, seja porque as leis devem ter mudado para não permitir esse tipo de utilização de partes humanas, seja porque o filme seria sumariamente “cancelado” nas redes sociais quando a informação do uso de esqueletos de gente real se tornasse pública.
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