A partida entre Venezuela e Brasil, válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, terminou em um empate de 1 a 1, deixando a Seleção Brasileira com sentimentos mistos.

O jogo demonstrou aspectos positivos e áreas que ainda precisam de ajustes.

O destaque inicial foi o desempenho ofensivo do Brasil, marcado por uma mobilidade eficaz do quarteto atacante e pela contribuição decisiva de meio-campistas como Bruno Guimarães e Gerson.

Durante o primeiro tempo, o Brasil mostrou sua capacidade de construir jogadas verticais rápidas, partindo desde as jogadas defensivas até o ataque, sem desperdiçar tempo em movimentações laterais desnecessárias.

Este estilo de jogo foi facilitado pela movimentação de Raphinha, que mais uma vez comprovou seu valor ao marcar um gol de falta.

Apesar da superioridade inicial, a Venezuela apresentou resistência, utilizando bolas aéreas para tentar ameaçar a defesa brasileira.

Desafio Defensivo do Brasil?

A transição defensiva apareceu como um ponto crítico que o Brasil precisa repensar.

A equipe recuperava a posse de bola em várias oportunidades, mas a falta de agressividade ao pressionar a saída de bola adversária permitiu que a Venezuela encontrasse espaços, especialmente no início do segundo tempo.

Esse descuido foi evidenciado quando a Venezuela conseguiu empatar ainda cedo, aproveitando-se do desatenção dos jogadores do Brasil.

Um dos problemas mais aparentes foi o “cobertor curto” no meio de campo, onde os esforços de Bruno e Gerson não conseguiram cobrir todas as lacunas.

A equipe teve que se reestruturar rapidamente depois de perder a bola, revelando a necessidade de ajustes táticos para evitar exposições indesejadas.

Seleção Brasileira precisa melhorar o desempenho

Analisando a segunda metade da partida, ficou claro que a equipe brasileira precisa trabalhar na eficácia em momentos decisivos.

Após um lance polêmico que gerou um pênalti a favor do Brasil, Vini Júnior não conseguiu converter a cobrança, perdendo uma oportunidade de ouro para definir o jogo a favor da equipe.

Mesmo com maior posse de bola, o time de Dorival Júnior encontrou dificuldades para ultrapassar a defesa sólida da Venezuela nos minutos finais.

• Aprimorar a finalização em momentos críticos.
• Fortalecer a organização defensiva nos momentos de transição.
• Explorar mais efetivamente alternâncias de jogo entre ataque e defesa.

Perspectivas para o próximo jogo

O próximo desafio do Brasil será contra o Uruguai em Salvador, um adversário que desperta a necessidade de revanche para os brasileiros após a Copa América.

A equipe possui elementos ofensivos promissores, mas precisa equilibrar essa força com uma defesa mais estruturada para obter resultados consistentes.

Com apenas algumas partidas realizadas desde outubro, há uma evolução observada na equipe, que traz esperança de desempenhos ainda mais competitivos no futuro próximo.

Ao enfrentar o Uruguai, a Seleção busca unir performance e resultado, visando não apenas uma vitória significativa, mas também uma confiança renovada para entrar no próximo ano com solidez e tranquilidade.