O mpox, anteriormente conhecido como varíola do macaco, é uma infecção viral que afeta humanos e tem origem zoonótica. A doença foi detectada pela primeira vez em humanos em 1970, na atual República Democrática do Congo. Os sintomas característicos incluem febre, dores musculares e erupções cutâneas, gerando desconforto considerável.

A transmissão ocorre através do contato direto com animais infectados ou por meio de contato físico próximo com pessoas infectadas. Embora no passado fosse uma doença endêmica predominante em certas regiões da África, recentemente, tem ocorrido surtos fora desse continente, o que tem gerado preocupações entre profissionais de saúde em todo o mundo.

Como o mpox está se espalhando atualmente?

Recentemente, duas ocorrências de uma nova variante do mpox foram registradas no Reino Unido, decorrentes do contato com uma pessoa que havia retornado da África. Estes casos envolviam pacientes que viviam junto a um indivíduo com teste positivo para o vírus. Este evento marca os primeiros casos de transmissão local na Europa desde agosto de 2024, enfatizando a possibilidade de propagação global do vírus.

Em resposta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta de nível máximo, ainda que o risco geral seja considerado baixo para a população do Reino Unido e regiões adjacentes. A principal preocupação relaciona-se com a possível disseminação do clado 1b do mpox, demandando maior vigilância e práticas de rastreamento de contatos suspeitos ou confirmados.

Quais são os desafios da contenção do mpox?

A contenção do mpox enfrenta vários desafios, incluindo a vigilância constante em áreas onde o vírus é endêmico como a República Democrática do Congo, Burundi e Nigéria, que têm apresentado aumento nos casos. A identificação rápida e isolamento de casos suspeitos ou confirmados são críticas para evitar novos surtos em outros locais.

A comunicação eficaz entre nações e autoridades de saúde pública é vital para coordenar estratégias de resposta, especialmente em casos de importação da doença de regiões endêmicas. Focar em programas globais de vacinação e na educação pública sobre medidas preventivas são passos decisivos neste processo.

Qual é a importância da vigilância internacional para o mpox?

A vigilância internacional é essencial na prevenção de surtos de mpox. Com o potencial da doença ser transmitida entre humanos e animais, mapear as fronteiras de transmissão é crucial para uma identificação e resposta rápida.

A OMS e outras entidades enfatizam a cooperação global para reforçar os sistemas de saúde pública, garantindo que os países tenham os recursos e suporte necessários para enfrentar possíveis emergências de saúde relacionadas à doença.

Quais são as medidas preventivas contra o mpox?

A prevenção eficaz contra o mpox envolve práticas de higiene rigorosas, como a lavagem frequente das mãos e evitar o contato com animais selvagens ou indivíduos infectados. Em regiões de alto risco, campanhas de vacinação têm o potencial de diminuir consideravelmente a propagação.

Além disso, a conscientização pública sobre a natureza do vírus e seus sintomas é fundamental para buscar tratamento rápido e impedir a disseminação descontrolada. A educação da comunidade pode facilitar a identificação precoce de casos, permitindo intervenções adequadas.