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Eleições EUA: nem Trump nem Kamala irão arruinar o país

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Ricardo Kertzman
2 minutos de leitura 05.11.2024 10:33 comentários
Análise

Eleições EUA: nem Trump nem Kamala irão arruinar o país

Mentiras e “campanhas do medo” sempre foram armas eleitorais nas disputas políticas

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Ricardo Kertzman
2 minutos de leitura 05.11.2024 10:33 comentários 3
Eleições EUA: nem Trump nem Kamala irão arruinar o país
Foto: Reprodução/ X

Não sei se nós copiamos os Estados Unidos, como quase sempre fazemos com tudo, ou se foram os americanos que se inspiraram em nossa extrema idiotia eleitoral dos últimos anos – ou, talvez, seja mesmo um fenômeno mundial -, mas o fato é que as eleições americanas estão cada vez mais parecidas com as nossas.

Se, por aqui, temos o petismo e o antipetismo protagonizando as disputas, eliminando quaisquer outras possibilidades de real progresso, aprisionando o país em uma falsa disputa por moralidade, honestidade e eficiência, atributos absolutamente ausentes nestes dois campos, por lá temos o trumpismo e o antitrumpismo.

O diabo é que, como cá, as eleições não se dão em torno de propostas, mas de ataques e, principalmente, mentiras e mistificações. Elon Musk, por exemplo, segundo o Center for Countering Digital Hate (CCDH), que monitora desinformação nas redes, conseguiu bilhões de visualizações com fake news contra Kamala Harris.

Dividir sempre

O próprio Trump virou piada mundial – novamente! – ao mentir em um debate que imigrantes estavam comendo os pets de Springfield, Ohio. Mas, atenção: ainda que com mais pudor e menos fantasia, os democratas não deixam de gastar tempo e muito dinheiro em mistificações e falsidades contra os republicanos.

Afirmar que os Estados Unidos irão se transformar em uma nação fascista, já que “Donald Trump é um fascista”, é no mínimo exagero – de fato, uma mentira. Tampouco que, verdadeiramente, o bufão alaranjado irá expulsar milhões de imigrantes tão logo assuma se vencer. Até porque, não foi o que fez em seu primeiro mandato.

De igual sorte, os EUA não se tornarão a Venezuela se Kamala Harris for eleita. Assim como o Brasil não se tornou com a eleição de Lula. Mentiras e “campanhas do medo” sempre foram armas eleitorais nas disputas políticas, mas ganharam contornos exagerados e dramáticos nos últimos anos, deixando de ser exceções para se tornarem regra.

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Ricardo Kertzman

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Comentários (3)

JORGE LIMA DAOU

05.11.2024 15:00

As eleições nos EUA deixam clara a falência do regime Presidencialista! Lá como cá, a escolha se tornou um enorme constrangimento para o eleitor, que se ve obrigado a optar entre o ruim e o péssimo!!


Alessandro Campos Moreira

05.11.2024 12:02

Deveríamos valorizar mais os programas de governo, em sua forma escrita, do que o falatório em comícios. Apesar que, pelo menos por estas bandas, as propostas costumam ser jogadas no lixo já no primeiro dia de governo.


Antônio Carcos Zamith Junior

05.11.2024 10:46

Golpista fascista Trump é lacaio do Hitler do Kremlin


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