‘Perdão’ de Gilmar a Dirceu anima Bolsonaro para 2026
Ex-presidente da República afirmou, em entrevista coletiva, que não trabalha com a possibilidade de estar fora do próximo pleito presidencial
Em entrevista coletiva realizada no Senado, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro reafirmou que será candidato em 2026 e que não há ‘plano B’ ainda mais após a decisão do ministro do STF Gilmar Mendes que livrou José Dirceu de todas as suas condenações na operação Lava Jato.
Para o ex-presidente, “tudo pode acontecer” até as próximas eleições gerais.
“Essa condicionante se [estiver elegível], uma conjunção, por enquanto não está no meu vocabulário. Vamos ver lá na frente. [A inelegibilidade] Pode passar por aqui, passar pelo Supremo, não há transitado em julgado… O primeiro passo [para se registrar uma candidatura] é no TSE, tudo pode acontecer…”, disse Bolsonaro.
“Não quero me comparar com outros aí. Agora, fiquei sabendo pela imprensa que o José Dirceu está livre de tudo. O mentor de tudo o que há de errado no Brasil e ele está elegível e pode ser candidato, pode ser deputado federal em 27”, disse o ex-presidente, que voltou a classificar a sua inelegibilidade como uma “perseguição política”.
Ao ser questionado sobre um eventual apoio a Tarcísio de Freitas em 2026, Bolsonaro disse que até o governador de São Paulo aposta na tese de que o ex-presidente retomará a sua elegibilidade.
Bolsonaro tem duas condenações no TSE por abuso por poder político e econômico: uma referente a uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada e outra por suposto uso irregular da estrutura estatal durante o desfile de 7 de setembro de 2022.
Bolsonaro discute apoio a Alcolumbre e anistia a envolvidos em atos de 8 de janeiro
O ex-presidente da República, em passagem pelo Senado, discutiu o apoio ao candidato à presidência da Casa Alta, Davi Alcolumbre. Bolsonaro revelou que seu partido, o PL pretende apoiar o candidato do União Brasil de olha em obter mais espaço no e protagonismo nos trabalhos da Casa de Leis. O PL deve reunir sua bancada nesta quarta-feira,30, para fechar questão sobre a eleição da mesa diretora.
“Ninguém está aqui para esconder a verdade de vocês. Nós sabemos da força do Alcolumbre, que ele deve ser o presidente do futuro. Em 2023 nós jogamos com Marinho e perdemos, e não temos espaço na mesa e em comissões. A gente está meio que um Zumbi aqui dentro, com todo respeito ao trabalho que a bancada do PL e outro que nos apoiaram fazem”.
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