Bolsonaro: “O PT morreu. Já desceram o caixão”
Apesar de ter perdido em Fortaleza e em Belo Horizonte, ex-presidente negou que esse desempenho tenha ficado aquém do esperado pelo PL
Em entrevista à CNN Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro diz que o PT morreu após as eleições municipais de 2024. A sigla elegeu 252 prefeitos e conseguiu conquistar apenas uma capital: Fortaleza. Isso mesmo tendo a máquina federal na mão.
“Em São Paulo, foi muito bom [o desempenho do PL]. A vitória foi do povo conservador, da direita, do povo de bem. Eu estou feliz! Cada vez mais a população se afasta do mal, do vermelho, que aflige o mundo todo. O PT morreu. Já desceram o caixão. Só falta jogar a terra na catacumba”, declarou o ex-presidente da República.
Apesar de ter perdido em Fortaleza e em Belo Horizonte, Jair Bolsonaro negou que esse desempenho tenha ficado aquém do esperado pelo PL. “Em Fortaleza, tivemos um jovem que arrastou multidão, lutando contra a máquina. A capital está totalmente dividida. Foi uma derrota com sabor de vitória, porque a diferença foi pouca”, disse Bolsonaro.
Como mostramos, a Executiva Nacional do PT entrou em curto-circuito após as eleições municipais. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, criticou o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após o auxiliar de Lula ter admitido publicamente que o partido precisa de uma “análise aprofundada” após o resultado das eleições de 2024.
Para Gleisi, Padilha deveria gastar energia nas “articulações políticas do governo”. “Temos de refrescar a memória do ministro Padilha, o que aconteceu conosco desde 2016 e a base de centro e direita do Congresso que se reproduz nas eleições municipais, que ele bem conhece”, declarou a petista pelas redes sociais.
Mais cedo, em coletiva Padilha declarou que a sigla comandada por Gleisi chegou ao “Z4 das eleições municipais” em referência às prefeituras conquistadas pelo partido em 2024.
“O PT, desde 2016, entrou no fim da tabela do Z4 das eleições municipais. O PT tem um debate a fazer com o segmento dos trabalhadores, sobretudo os que ganham de 2 a 10 salários mínimos, que por algum motivo não se sentem representados”, declarou Padilha em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 28.
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