Edson Fernando Crippa, de 45 anos, matou a tiros seu pai, irmão e um policial da Brigada Militar, além de ferir outras nove pessoas em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul.

O ataque ocorreu após uma denúncia de maus-tratos feita pelo pai do atirador. A tragédia culminou em um cerco policial que durou cerca de nove horas e terminou com Crippa encontrado morto em sua residência na manhã desta quarta-feira, 23.

O ataque teve início quando a Brigada Militar foi chamada para intervir na denúncia. Chegando ao local, os policiais foram surpreendidos por Crippa, que começou a disparar contra os presentes, incluindo seus familiares.

Entre os mortos está o soldado Everton Kisch Júnior, de 31 anos, que estava na corporação há seis anos e deixa esposa e um filho de apenas 45 dias. As outras vítimas fatais foram o pai de Crippa, Eugênio Crippa, de 74 anos, e seu irmão, Everton Crippa, de 49 anos.

Além dos familiares, outras pessoas também ficaram feridas, incluindo a mãe do atirador, Cleris Crippa, que se encontra em estado grave. Seis policiais e um guarda municipal estão entre os feridos, todos encaminhados ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo.

Segundo autoridades, Crippa utilizava um fuzil .40 e chegou a abater dois drones das forças de segurança. A área do ataque, no bairro Ouro Branco, foi isolada, e os vizinhos foram retirados por segurança.