Uso do Meu INSS pode facilitar concessão de benefícios aos segurados
Aplicativo é importante aliado na solicitação remota de benefícios
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) oferece aos segurados a possibilidade de solicitar benefícios por incapacidade temporária, anteriormente conhecidos como auxílio-doença, de maneira rápida e prática. Este modelo de solicitação utiliza a análise documental, também chamada de Atestmed, eliminando a necessidade de perícia médica presencial em muitos casos.
A utilização desse método permite que qualquer segurado solicite o benefício, sem restrições territoriais ou de prazo para agendamento. Mesmo aqueles com agendamentos já marcados têm a oportunidade de buscar o benefício por análise documental, o que demonstra a flexibilidade oferecida pelo sistema.
Como funciona a análise documental do INSS?
A análise documental é um processo em que o segurado submete documentos médicos ou odontológicos ao INSS, comprovando a necessidade de afastamento das atividades habituais. Este método, mais ágil e menos burocrático, evita o deslocamento até uma agência do INSS, agilizando a concessão do benefício.
O pedido é realizado através do site Meu INSS ou pelo aplicativo Meu INSS, onde o segurado deve anexar os documentos necessários para a análise. Em casos de solicitações feitas pela Central 135, estas poderão ser convertidas em Atestmed, desde que toda a documentação seja adequadamente disponibilizada para análise remota.
Quais são as regras para concessão por Atestmed?
Para que o benefício seja concedido por meio da análise documental, é necessário que os documentos apresentados sejam claros, legíveis e sem rasuras. O atestado médico deve ter sido emitido há menos de 90 dias antes da data de entrada do requerimento. O benefício obtido dessa forma não pode exceder 180 dias de duração no total.
A duração do benefício concedido exclusivamente com base em documentos não poderá ser mais do que 180 dias agregados. Caso seja necessário um prolongamento, a orientação será para agendar uma perícia presencial. Se o benefício por incapacidade documental já tiver sido utilizado por mais de 180 dias, novas solicitações devem aguardar um prazo mínimo de 15 dias ou até o dia seguinte à cessação do benefício anterior.
Quais são os próximos passos se o benefício for negado?
Na eventualidade de não ser possível a concessão do benefício através da análise documental, o segurado será orientado a agendar uma perícia presencial. Neste caso, é crucial que o segurado apresente toda a documentação médica original durante a consulta agendada, para garantir que todos os aspectos de sua condição de saúde sejam devidamente considerados.
Caso a pessoa não siga as orientações para o agendamento da perícia presencial dentro do prazo de 30 dias, será entendido que o processo foi abandonado, resultando no arquivamento do pedido. Contudo, a continuidade na solicitação do benefício é possível mediante a observação dos prazos e requerimentos estipulados pelo INSS.
Como os segurados podem acompanhar seus benefícios?
Depois de concluir a análise documental, não é incomum que hajam pendências administrativas. Nesses casos, o acompanhamento será feito via MeuINSS. Se o benefício for finalizado, mas os problemas de saúde persistirem, o sistema direcionará o segurado para agendar uma nova perícia presencial, assim garantindo o cuidado contínuo.
Este modelo de solicitação parece promissor para facilitar a vida dos segurados, mas é importante que toda documentação seja precisa e completa para evitar contratempos. O INSS continua aprimorando este sistema para melhor servir a população, oferecendo um processo eficiente e menos oneroso para todos os envolvidos.
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