Israel aguarda a confirmação, por meio de testes de DNA, de que Yahya Sinwar, líder do Hamas, foi morto em uma operação militar em Rafah, na Faixa de Gaza. Sinwar, principal responsável pelos ataques de outubro de 2023, era o alvo mais procurado pelas forças israelenses desde o início da guerra. A notícia levantou grande expectativa no país.

A operação ocorreu nesta quinta-feira, 17, dia 14 de Tishrei no calendário judaico. Durante a ofensiva, três terroristas foram mortos, e evidências indicam que um deles pode ser Sinwar. No entanto, as autoridades israelenses ainda aguardam o resultado dos testes de DNA para confirmar sua identidade. “Estamos certos de que eliminamos um alvo de alto valor”, declarou um porta-voz do exército, destacando a importância da missão.

A morte de Sinwar, se confirmada, será vista como uma grande vitória para Israel, que há meses busca neutralizar a liderança do Hamas. Sinwar era o cérebro por trás do massacre que matou mais de 1.200 pessoas e resultou no sequestro de 250 reféns, marcando um dos momentos mais violentos da história recente do país.

“Se Sinwar estiver morto, prepare-se para ver o Ocidente elogiá-lo como um guerreiro da liberdade”, ironizou Ben M. Freeman, autor de Orgulho Judeu, criticando a forma como alguns setores internacionais podem reagir. Já o advogado e historiador Capitão Allen comentou: “Desapontamento total porque sabemos que você está certo. Tanto faz. Já ​​superei. Dessa vez os judeus mataram Hitler”.

O jornalista árabe britânico Amjad Taha, especialista em assuntos assuntos políticos estratégicos do Oriente Médio, também se antecipou à confirmação oficial e resumiu o clima:

“O dia de hoje marca um momento de triunfo por paz e justiça. Com a eliminação 100% confirmada de Yahya Sinwar, o líder implacável do Hamas, um farol de esperança brilha mais forte para os inocentes. Nossos corações estão com os reféns, e oramos fervorosamente por seu retorno seguro. Esta não é apenas uma vitória para Israel, mas um momento decisivo para toda a humanidade — um testamento da resiliência do bem sobre o mal. Vamos nos alegrar com fé renovada, celebrando o amanhecer de um amanhã melhor. Que aqueles que escolhem o terror encontrem seu fim, e que a paz surja em seu lugar.”

“Se Sinwar estiver realmente morto, os moradores de Gaza poderão finalmente retomar seu próprio destino. 1) Libertar todos os reféns. 2) Acabar com a guerra. 3) Construir uma vida para os palestinos em vez de viver para assassinar israelenses”, listou Aviva Komplas, ex-redatora da Missão de Israel na ONU, refletindo o desejo de muitos por uma nova fase para Gaza.