Cadeirada e apagão: São Paulo em queda livre
Alô, papai do céu! A turma de Sampa - do avesso do avesso do avesso do avesso - não quer mais saber de brilhar. Manda uma lanterna aí, vai
Uma das maiores, mais modernas, vibrantes e influentes cidades da Terra. Cerca de 12 milhões de habitantes. Aproximadamente 830 bilhões de reais de PIB, ou algo como 12% do Produto Interno Bruto do Brasil. Se fosse um país, a capital paulista estaria entre as 50 ou 60 principais economias do planeta. Quase metade das 100 maiores empresas em operação no país têm suas sedes administrativas em São Paulo.
Como pode uma metrópole assim estar vivendo o pesadelo político atual, onde candidatos como Datena e Pablo Marçal saem na porrada, quero dizer, na cadeirada, e Ricardo Nunes é a melhor opção para a Prefeitura da cidade, já que a alternativa é Guilherme Boulos? Como podem mais de 800 mil pessoas, bairros inteiros e comércios variados estarem completamente às escuras, há três dias, após as chuvas e a ventania de sexta-feira, 11?
O que raios acontece com a locomotiva do Brasil, outrora berço de líderes políticos de expressão nacional, empresas de vanguarda e referência mundial em diversos segmentos? Não bastam os infames números de roubos de celulares, acidentes de carro, tráfico de drogas, moradores vivendo em vilas e favelas e outras tantas tragédias urbanas? Precisam mesmo os nossos queridos paulistanos, agora, de tanta escuridão e obscuridão?
Ipiranga com São João
Obscuridão política com Marçal, Nunes, Datena e Boulos. Escuridão nas ruas, avenidas, casas, lojas, bares, restaurantes e hotéis por causa de Aneel, Enel, Ministério de Minas e Energias, governos estadual e federal e, por óbvio, prefeitura municipal. Obscuridão de ideias, projetos, gestão e ação. Escuridão de presente e futuro. Obscuridão e escuridão de… responsabilidade e responsáveis!
“No princípio, era o verbo. E Deus disse: ‘Faça-se a luz’. E a luz se fez. E Deus viu que era bom”. Alô, papai do céu! A turma de Sampa – do avesso do avesso do avesso do avesso – não quer mais saber de brilhar. Manda uma lanterna aí, vai. Por favor.
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