Aneel rebate Ministério de Minas e Energia
O ministro Alexandre Silveira afirmou que a “Aneel bolsonarista” não puniu nem realizou uma “fiscalização adequada” sobre a Enel
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) respondeu a ofício enviado pelo Ministério de Minas e Energia sobre as providências tomadas em relação à Enel e afirmou ter cobrado R$ 320.801.815,02 em multas da companhia desde 2018.
No sábado, 12, o ministério exigiu que a Aneel cobrasse rapidez da Enel no restabelecimento da energia em São Paulo, que sofreu um apagão após temporal de sexta-feira, 11.
Segundo a agência, no ano passado foi aplicada a maior multa da história do setor elétrico nacional a uma distribuidora. A Enel foi penalizada em R$ 165.807.883,50 pelo apagão ocorrido em novembro de 2023.
A Aneel estima que, ao todo, 2,6 milhões de consumidores ficaram sem energia, sendo que 2,1 milhões foram na área de concessão da Enel-SP. Até a tarde deste domingo, 780 mil casas continuavam sem luz.
“Aneel bolsonarista”
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, rebateu Tarcísio de Freitas depois de o governador de São Paulo ter usado as redes sociais para criticar a Enel e dizer que a concessão da energia elétrica em São Paulo é de responsabilidade do governo federal.
Em publicação no X, o ministro afirmou que a “Aneel bolsonarista” não puniu nem realizou uma “fiscalização adequada” sobre a Enel.
“O MME já avisou que não há qualquer indicativo de renovação da concessão da distribuidora em São Paulo e que a omissão da agência deve ser investigada pelos órgãos de controle”, acrescentou.
Tarcísio defendeu o fim do contrato com a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia na Grande SP.
Nas redes sociais, Tarcísio afirmou que a Enel “deixou os consumidores de São Paulo na mão” e citou a responsabilidade do Ministério de Minas e Energia e da Aneel em relação à concessão da energia elétrica.
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