Recentemente, o estado do Amazonas confirmou um caso de dengue do sorotipo 3, uma ocorrência que não era registrada desde 2009. A confirmação foi feita pela Fundação de Vigilância em Saúde – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) em parceria com o Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia). O paciente, que reside em Manaus e tem entre 30 e 40 anos, apresentou sintomas típicos da doença, como febre, dores no corpo e erupções na pele.

Diagnóstico e Aviso Epidemiológico

O diagnóstico que identificou o vírus DENV-3 foi realizado em 9 de outubro. No dia seguinte, a Secretaria Estadual de Saúde emitiu um alerta epidemiológico, reforçando a necessidade de aumentar a vigilância na notificação e coleta de amostras para exames. Este alerta é crucial para preparar os profissionais de saúde no reconhecimento e manejo correto de casos suspeitos de dengue além de outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como zika e chikungunya.

Condição do Paciente e Ações Reforçadas

O paciente se encontra em situação estável. No entanto, a confirmação desse caso levou as autoridades a reforçarem as medidas de vigilância epidemiológica, sobretudo com a aproximação de um período conhecido pelo aumento de casos das doenças mencionadas. A secretaria salienta a importância de buscar atendimento médico rápido diante de sintomas como febre e erupções cutâneas para garantir diagnóstico e tratamento precisos.

Prevenção Através da Eliminação de Criadouros

Para prevenir a dengue, a principal recomendação continua sendo a eliminação de focos de água parada, locais onde o Aedes aegypti se multiplica. Estas práticas simples de controle vetorial são fundamentais para evitar a propagação do mosquito transmissor. A população deve ser vigilante em verificar áreas em casa que possam acumular água, como calhas, vasos de plantas e recipientes em geral.

Compreendendo o Sorotipo DENV-3

Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde, a dengue possui quatro sorotipos: 1, 2, 3, e 4. A infecção por um deles não assegura imunidade contra os outros, permitindo que uma pessoa possa ter dengue até quatro vezes. Além disso, uma infecção subsequente por um sorotipo diferente tende a apresentar maior gravidade. O ressurgimento do sorotipo 3 destaca a necessidade contínua de vigilância epidemiológica e esforços coletivos de prevenção para frear a propagação da doença.