Advogada é presa por matar marido policial
Rafaela Gomes Carvalho foi presa em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, acusada de assassinar o marido, um policial militar, em agosto deste ano. A polícia afirma que o crime foi premeditado e motivado pela recusa de Rafaela em aceitar o fim do relacionamento. O homicídio ocorreu na residência do casal, no bairro Pinheiros. No...
Rafaela Gomes Carvalho foi presa em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, acusada de assassinar o marido, um policial militar, em agosto deste ano. A polícia afirma que o crime foi premeditado e motivado pela recusa de Rafaela em aceitar o fim do relacionamento.
O homicídio ocorreu na residência do casal, no bairro Pinheiros. No dia do crime, Rafaela enviou os filhos para a casa do ex-marido e tomou precauções para evitar suspeitas. Inicialmente, ela alegou que o disparo foi acidental, mas depois mudou a versão, afirmando que o marido teria cometido suicídio.
Contudo, a ex-esposa do policial, com quem ele foi casado por 17 anos, declarou que ele nunca demonstrou tendências suicidas. Isso, somado à inconsistência das versões apresentadas por Rafaela, levantou suspeitas e ajudou a polícia a concluir que se tratava de um homicídio.
Com base nas informações coletadas, a investigação identificou diversos elementos que indicam premeditação.
Evidências de premeditação
Primeiro, Rafaela enviou os filhos para longe no dia do crime, o que sugere que ela planejava ficar sozinha com o marido. Além disso, os investigadores apontaram que ela tomou outras precauções para evitar ser descoberta, reforçando a ideia de planejamento.
Outro fator importante foi a mudança de versão. Inicialmente, ela afirmou que o tiro foi acidental, mas depois alegou suicídio, o que aumentou as suspeitas de que estivesse tentando ocultar o crime.
A motivação também ficou clara: o crime teria sido impulsionado pela rejeição ao pedido de separação feito pelo policial. Isso fortaleceu a tese de que o assassinato foi premeditado e não um ato impulsivo.
Por fim, o depoimento da ex-esposa do policial, que afirmou que ele nunca teve comportamentos suicidas, foi crucial para a conclusão das investigações.
Após a análise das provas e dos depoimentos, a polícia prendeu Rafaela Gomes Carvalho, que agora está à disposição da Justiça.
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