General iraniano também foi morto em ataque no Líbano
Agência iraniana confirmou morte do general Abbas Nilforoushan em ataque que eliminou o líder número 1 do Hezbollah
Um general de alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã morreu no bombardeio israelense de sexta-feira, 27, em Beirute, que eliminou o líder número 1 do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e outros chefes do grupo terrorista libanês.
A informação sobre a morte do general Abbas Nilforoushan foi confirmada neste sábado pela agência oficial IRNA, que não deu mais detalhes.
Nilforoushan era comandante da Força Quds, um braço da Guarda Revolucionária do Irã para ações no exterior. Ele estava no Líbano supervisionando o Comando de Operações da Guarda, também conhecida pela sigla IRGC.
Mais cedo, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, pediu que os muçulmanos apoiem o Líbano e o Hezbollah.
“É obrigatório para todos os muçulmanos apoiar orgulhosamente o povo libanês e o Hezbollah com os seus recursos e ajudá-lo a enfrentar o regime usurpador, cruel e maléfico [de Israel]”, afirmou em comunicado divulgado pela agência IRNA.
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Hezbollah confirma morte de Hassan Nasrallah
O Hezbollah confirmou a morte de seu líder número 1, Hassan Nasrallah. A morte havia sido antecipada pelo Exército de Israel.
Em comunicado, o grupo terrorista libanês afirmou que continuará sua batalha contra Israel “em apoio a Gaza e à Palestina, e em defesa do Líbano e seu povo firme e honrado”.
“Seyyed Hassan Nasrallah, Secretário-Geral do Hezbollah, juntou-se aos seus grandes e imortais camaradas mártires, cujo caminho ele liderou por cerca de trinta anos, tornando-se um mártir no caminho para Jerusalém e Palestina.”
A TV Al-Manar começou a exibir versos do Alcorão após o anúncio da morte de Nasrallah.
Na sexta-feira, as Forças de Defesa de Israel realizaram um ataque ao Comando Central do Hezbollah no bairro de Dahiyeh, ao sul de Beirute.
Abaixo desses prédios ficava o bunker do alto escalão do Hezbollah. Seis edifícios foram destruídos.
Esse foi o maior ataque de Israel até agora no bairro de Dahiyeh, dominado pelos terroristas.
Outros oficiais do alto escalão do grupo terrorista também costumavam morar e trabalhar no lugar.
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