Estuprador trans julgado como mulher e condenado como homem
O tribunal ouviu que a pessoa trans, Lexi Secker estava vivendo como um homem quando o ataque ocorreu. O juíz então condenou-o a seis anos de prisão em uma penitenciária masculina
Lexi Secker, 35, foi condenado (a) por estupro após um julgamento de quatro dias no Tribunal da Coroa de Swindon em junho. O tribunal ouviu que Secker estava vivendo como um homem quando o ataque ocorreu após uma noite emWiltshire (condado que fica à sudoeste da Inglaterra) em abril de 2023.
Durante toda a audiência de sentença, advogados e o juiz se referiram ao estuprador como “Sra. Secker” e “ela”. A mulher estuprada por Secker, porém, usou pronomes masculinos e o nome “Alex” para descrevê-lo (a). Ela disse: “Ele tirou minha confiança nas pessoas e em mim mesma. O ataque me consumiu de vergonha e medo.”
Julgado como mulher
A polícia de Wiltshire disse que Secker estava vivendo como um homem quando o ataque ocorreu em 23 de abril de 2023, mas que foi julgado como sendo uma mulher no Tribunal da Coroa de Swindon. A polícia confirmou que o estupro foi registrado como cometido por um homem.
A vítima tinha saído à noite com o réu e estava significativamente afetada pelo álcool”. O réu elaborou um plano para ficar sozinho com ela, sugerindo levá-la para uma caminhada sob o pretexto de ajudá-la a ficar sóbria. Então ele a levou para um lugar isolado na floresta.
Durante o julgamento, Secker alegou que o incidente foi “relação sexual consensual” iniciada pela vítima.
O tribunal ouviu que o réu tinha depressão e disforia de gênero e que precisava de tratamento psicológico e médico.Também foi alegado que Secker foi submetido a inúmeras agressões enquanto estava detido em uma prisão masculina.
O juiz Taylor disse a Secker: “Agora você se identifica como mulher e se sente atraído por homens. Na época dessa infração, você era um homem. Você se identificou como homem e, com base nas evidências, estava claramente atraído por mulheres. Você foi capaz de exercer julgamento, fazer escolhas racionais e entendeu a natureza e as consequências de suas ações.”
O juiz, então, disse que estava sentenciando Secker à prisão em uma instituição masculina.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (2)
Marcelo Augusto Monteiro Ferraz
27.09.2024 16:55Parece haver entre esses "indefinidos sexuais" aqueles que tentam se passar por homens ou por mulheres, de acordo com as circunstâncias e as conveniências jurídicas do momento. É patético!
Maglu Oliveira
27.09.2024 16:20Isso me lembra Um certO deputadO federal q processa pessoas q se recusam chamá-lO de "senhora". Antes de virar "senhora" ELE tinha uma companheira com quem se casou mais tarde. Depois disso virou "senhora", mas, interessante, fez um filho com ela (mesmo sendo uma "senhora"). Tirou licença maternidade, tornou-se "mãe" e a pobre criança agora tem duas mães (uma delas sua doadora de esperma embora "senhora"). Sinto-me ultrajada, sacaneada, não porque ELE se diz ELA, mas porque esses tipos estão nos fazendo de palhaços, devem estar rindo da cara da sociedade que é obrigada a engolir essas palhaçadas enquanto ELES estão fazendo filhos ou estuprando mulheres. Pare o mundo que eu quero descer!