Civil israelense recrutado pelo Irã para matar Netanyahu está preso
O cidadão israelense foi recrutado pelo Irã para realizar ataques contra Netanyahu, Yoav Gallant, o ministro da Defesa e outros altos funcionários
Um civil judeu israelense foi preso no mês passado só acusação de ter sido recrutado pelo Irã para promover um plano de assassinato do primeiro-ministro de Israel, do ministro da Defesa e do chefe do Shin Bet, anunciaram as autoridades.
A informação foi dada pela polícia e a inteligência doméstica do Shin Bet nesta quinta-feira, 19 de setembro, em um comunicado de imprensa conjunto:
“Um cidadão israelense foi recrutado pelos serviços de inteligência iranianos para promover o assassinato de figuras israelenses. Ele foi contrabandeado duas vezes para o Irã e foi pago para realizar missões”, disse o comunicado, acrescentando que Netanyahu, Yoav Gallant, o ministro da Defesa e outros altos funcionários estavam entre os alvos.
O anúncio vem no contexto em que Israel está à beira de uma guerra total com o representante do Irã no Líbano, o Hezbollah, depois que dispositivos eletrônicos em poder de membros do grupo terrorista explodiram matando dezenas e ferindo milhares.
No início desta semana, Israel anunciou que o Hezbollah planejou assassinar ex-oficiais de defesa de alto escalão, um deles Moshe Ya’alon, o ex-chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel.
O suspeito foi identificado como Moti Maman, de 73 anos, da cidade de Ashkelon, no sul.
De acordo com o Shin Bet e a investigação policial, Maman era um empresário que viveu durante longos períodos na Turquia, onde manteve relações comerciais e sociais com cidadãos turcos e iranianos.
Em abril deste ano, Maman concordou, através da mediação de dois turcos – nomeados pelo Shin Bet como Andrey Farouk Aslan e Junayd Aslan – em se reunir com um empresário rico que vive no Irã chamado Eddy, para discutir atividades comerciais, disse a agência de segurança.
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