Após pagers, rádios portáteis do Hezbollah explodem no Líbano
As detonações ocorreram no sul do país e nos subúrbios da capital Beirute
Um dia após a explosão de pagers, foram registradas nesta quarta-feira, 18, explosões de rádios portáteis (foto) usados por integrantes do grupo terrorista Hezbollah, no Líbano.
As detonações ocorreram no sul do país e nos subúrbios da capital Beirute. Uma delas ocorreu perto de um funeral organizado pelo Hezbollah para os mortos na terça, 17.
Segundo a Reuters, pelo menos três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nas explosões dos rádios portáteis. A maior parte dos ferimentos ocorreu nas mãos e no estômago.
Citando uma fonte de segurança, a agência de notícias afirmou que os walkie-talkies que explodiram no Líbano foram comprados pelo grupo terrorista há cerca de cinco meses, quase na mesma época que os pagers que explodiram na véspera.
Israel não assumiu a autoria de nenhum dos ataques.
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A explosão dos pagers do Hezbollah
Pelo menos 12 pessoas morreram e quase 3 mil ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde libanês, quando pagers mantidos por terroristas do Hezbollah explodiram no Líbano na terça-feira, 17.
As explosões ocorreram após Israel anunciar que havia frustrado uma tentativa de assassinato do Hezbollah contra um ex-alto funcionário israelense.
O Hezbollah e o Líbano culpam Israel pelo ataque.
O governo israelense não se pronunciou sobre o episódio até o momento.
Itamaraty condena explosões sem citar o Hezbollah
O Itamaraty condenou a série de explosões simultâneas de pagers usados por integrantes do grupo terrorista Hezbollah no Líbano.
Sem mencionar o Hezbollah, que o governo Lula (PT) insiste em não classificar como grupo terrorista, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que as explosões “conduzem a escalada significativa de tensões na região e exacerbam o risco de alastramento do conflito”.
A pasta também reiterou “o caráter imperativo do pleno respeito à soberania e à integridade territorial dos países”.
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