A votação pelo Conselho de Ética da Câmara no caso envolvendo o deputado Glauber Braga (PL-RJ), acusado de agredir um militante do Movimento Brasil Livre (MBL), reacendeu as polêmicas entre o psolista e o movimento político encabeçado pelo deputado Kim Kataguiri (União-SP).

“Acho que o Conselho faz justiça ao aprovar a admissibilidade do processo do deputado mais desequilibrado da Câmara”, declarou Kataguiri a O Antagonista.

Kataguiri acredita que o psolista será cassado ao final da tramitação do processo e criticou a postura de Braga durante o julgamento. “Está ofendendo todo mundo de propósito para ser cassado e depois se fazer de vítima”.

Durante a audiência no Conselho de Ética, Braga também dirigiu críticas ao deputado do União Brasil. “O deputado Kim mente mais uma vez quando diz que aquele que ele protegeu não ameaçou a mãe de um de nós. A covardia não permite que assumam aquilo que fizeram”, detalhou.

O protegido

O protegido do MBL, citado por Braga, é o militante Gabriel Costenaro. Ele protagonizou cena de desentendimento com o carioca antes de ser arrastado pelo parlamentar do interior do anexo 4 da Câmara até a parte externa do prédio.

Como mostramos, o Conselho de Ética aprovou, por 10 votos a 2, em audiência nesta quarta-feira, 11, o relatório preliminar do deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) pelo início das investigações sobre a postura do deputado do Psol. Agora, Braga terá o prazo de dez dias úteis para apresentar defesa e testemunhas.

O partido Novo apresentou representação na qual acusa Braga de quebrar o decoro por ter agredido fisicamente um militante do Movimento Brasil Livre (MBL). Essa é a segunda representação contra Braga no Conselho de Ética neste ano e a quinta nos últimos seis anos.