Marçal não respeitou ‘protagonismo’ de Bolsonaro, diz Nunes
Em entrevista ao Roda Viva, o emedebista comentou sua presença discreta na manifestação de 7 de setembro na avenida Paulista
Em meio à discussão entre Jair Bolsonaro (PL) e Pablo Marçal (PRTB), o prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), afirmou na segunda-feira, 9, que seu adversário não respeitou “a liderança e o protagonismo” do ex-presidente no ato de 7 de setembro.
Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o emedebista comentou sua presença discreta na manifestação realizada na avenida Paulista.
“Participei do evento com muito respeito, lembrando que ali a gente tenha o protagonismo do presidente Bolsonaro. O Pablo Marçal chegou no final, quando já havia encerrado, para fazer foto e fazer selfie. Então acabou não respeitando a liderança e o protagonismo do presidente Bolsonaro“, disse Nunes.
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Nunes insiste em Bolsonaro
Apesar do apoio tímido de Bolsonaro a sua campanha, o candidato à reeleição em São Paulo valorizou a aliança com o ex-presidente.
“O apoio do presidente Bolsonaro é super importante, do Tarcísio, nós estamos juntos. Vamos fazer campanha. Vou estar com o presidente Bolsonaro fazendo [campanha] desde que a agenda dele permita”, afirmou.
Nunes também disse que suas crenças têm “tudo a ver” com o que Bolsonaro defende.
“Deus, família e liberdade. Tem tudo a ver com o que eu sempre defendi, de forma muito clara e transparente. Por exemplo, a questão da ideologia de gênero, foi em 2015 que, como vereador, liderei através da bancada cristã para tirar aquilo do plano municipal de educação”, afirmou.
Quando Bolsonaro vai entrar na campanha de Nunes?
Bolsonaro demonstra não estar interessado em vincular sua imagem à do prefeito Ricardo Nunes.
Em conversa com jornalistas na quinta-feira, 5, ele disse:
“Esse apoio, mais do que isso, não parte de mim, ponto final, tá certo? E está muito cedo ainda para eu entrar massivamente na campanha dele [Nunes]. Pode ser que tenha que esperar um pouco mais.”
Segundo Bolsonaro, sua preocupação é com candidatos que estão com “dificuldades”.
“A minha preocupação é com candidaturas que tenham dificuldades para o segundo turno, em São Paulo não tem essa dificuldade, vai para o segundo turno, depois a gente vê como que fica.”
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