“A fraqueza dos Estados Unidos é uma provocação”
Oliver Wiseman explora como as ações recentes da política externa dos EUA abriram espaço para um aumento das ameaças globais
Oliver Wiseman publicou nesta segunda, 9, um artigo no The Free Press intitulado “A fraqueza dos Estados Unidos é uma provocação”. Ele analisa a deterioração da posição dos EUA no cenário global após eventos como a retirada do Afeganistão e a invasão da Ucrânia pela Rússia.
McMaster, que acaba de lançar um livro em que detalha sua experiência trabalhando com Trump, não poupa críticas à Casa Branca. Segundo o general, “nunca estive tão preocupado com o destino da minha nação — e do mundo livre”.
Ele argumenta que o crescimento das ameaças internacionais, lideradas por China, Rússia, Irã e Coreia do Norte, é consequência de uma política externa focada em “contenção”. Para McMaster, essa abordagem ignora a agressividade dos adversários do Ocidente, os quais interpretam essas posturas como fraqueza.
No texto, Wiseman ainda ressalta o impacto do fornecimento de mísseis balísticos do Irã à Rússia e o alerta do general Cavoli sobre o aumento da coesão entre os inimigos dos EUA. A preocupação é que, enquanto o Irã ajuda a Rússia, esta pode liberar seus mísseis de longo alcance para atacar a Ucrânia. “A ameaça se tornou tão aguda”, escreve Wiseman, destacando o que ele considera falhas no comando do presidente Biden.
O artigo também menciona a incerteza política nos EUA às vésperas das eleições, onde McMaster se recusa a apoiar um lado, mas critica tanto Biden quanto Trump. Segundo ele, ambos os lados falharam em proteger o país de ameaças externas.
A relevância do texto de Wiseman está na análise detalhada das falhas de estratégia da administração americana, e como essas falhas estão sendo vistas como convites para ações mais ousadas dos inimigos dos EUA.
Quem é Oliver Wiseman
Oliver Wiseman é editor e escritor do The Free Press. De origem britânica, ele é conhecido por seus artigos sobre política externa americana e a dinâmica do poder global. Wiseman também é colaborador de outros veículos como The Spectator e The Wall Street Journal.
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