Marçal quis fazer palanque às custas dos outros, diz Bolsonaro
Ex-coach foi barrado ao tentar subir no trio elétrico do ex-presidente em ato na Avenida Paulista
O ex-presidente Jair Bolsonaro (ao centro na foto, com efeito da transmissão do canal de Silas Malafaia no YouTube) afirmou que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, protagonizou um episódio “lamentável” durante a manifestação de sábado, 7 de setembro, na Avenida Paulista.
Em mensagem a aliados no WhatsApp, Bolsonaro afirmou que Marçal tentou “fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros”.
Como mostramos, o ex-coach foi barrado ao tentar subir no trio elétrico do ex-presidente.
“Único e lamentável incidente“
“Os candidatos a prefeito por São Paulo foram convidados. O atual prefeito Ricardo Nunes e Maria Helena compareceram desde o início e tiveram uma conduta exemplar e respeitosa, à altura das pautas defendidas: ‘liberdade, anistia e equilíbrio entre os três Poderes’”, escreveu Bolsonaro.
“O único e lamentável incidente ocorreu após o término do meu discurso (com o evento já encerrado) quando então surgiu o candidato Pablo Marçal que queria subir no carro de som e acenar para o público (fazer palanque às custas do trabalho e risco dos outros), e não foi permitido por questões óbvias”, acrescentou.
Silas Malafaia, organizador da manifestação, afirmou que Marçal chegou ao ato apenas depois do encerramento do evento por receio do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
“Esse palhaço pensa que a gente é otário. Ele chegou no final, com o ato já encerrado, e queria subir no trio. Não. Acabou, não sobe. Tanto é que a garota do Novo [Marina Helena] subiu, o prefeito [Ricardo Nunes] subiu. Sabe o que ele quer? Fazer cortes para a campanha dele”, disse Malafaia ao Estadão.
Já Marçal afirmou em nota divulgada pela assessoria ter sido surpreendido pelos organizadores do evento.
“Essa foi só mais uma manobra frustrada dos desesperados que tentaram me silenciar, mas foram calados pelo apoio maciço e caloroso do povo.”
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