No início dos atos de 7 de setembro na avenida Paulista, populares aproveitaram o evento para vender bonés e toalhas em alusão ao candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).

O boné com a marca “M” estava sendo vendido por valores que variam de 40 a 70 reais a unidade. A bandeira do candidato era comercializada a 50 reais. Alguns vendedores relataram a O Antagonista que conseguiram vender até 60 bonés em duas horas. Um fenômeno.

Na semana passada, O Antagonista já havia detectado esse fenômeno, mas pela internet.

No início do mês, surgiram vários pequenos empreendimentos que aproveitaram a figura de Marçal para vender, no Mercado Livre, o boné com a letra “M” usado por ele nos debates ou entrevistas.

No Mercado Livre, os preços dos bonés variam de 34 reais os mais simples a 128 reais os mais elaborados. Ou seja, há boné para todo e qualquer público. Assim como ocorreu na Paulista, não há, entretanto, qualquer prova se essa venda está diretamente ligada ao comitê de campanha do candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo.

Apesar disso, Pablo Marçal não confirmou participação nos atos de 7 de setembro na Paulista.

Uma manifestação pelo impeachment, mas não de forma ostensiva

O pastor Silas Malafaia, que organiza o ato agendado para o 7 de setembro na avenida Paulista disse em entrevista a O Antagonista que o mote da manifestação será o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

“Esse camarada se acha o dono do Brasil, cometendo as mais absurdas arbitrariedades, rasgando constituição, passando por cima de leis. Eu vou fazer o meu mais duro e veemente discurso contra esse camarada”.

Malafaia disse ainda que a suspensão da rede social X é uma “tática para desviar o assunto quando ele [Moraes] está nas cordas. Já fez isso outras vezes, quer desviar das denuncias da Folha de São Paulo. […] Só o que foi mostrado até agora já dá para dar um impeachment nesse camarada. É uma vergonha internacional que estamos passando, porque ele manda prender quem ele quer, persegue quem deseja, cerceia redes de quem bem entende”.