O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), disse neste domingo, 1º de setembro, que os assassinatos dos seis reféns pelo Hamas provam que o grupo terrorista não quer um acordo de cessar-fogo em Gaza.

Ele afirmou ainda estar de “coração partido” com a notícia da morte dos reféns e acusou o Hamas de ter cometido assassinato “a sangue frio”. 

“Quem assassina reféns não quer um acordo”, disse.

Como mostramos, o Exército de Israel anunciou que resgatou os corpos de seis reféns sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), os corpos foram encontrados no sábado, em um túnel na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, logo após os reféns terem sido assassinados pelos terroristas.

Cinco dos reféns – com idades entre 23 e 32 anos – haviam sido sequestrados no festival de música eletrônica durante o ataque terrorista do Hamas de 7 de outubro de 2023. São eles: Hersh Goldberg-Polin, 23, Eden Yerushalmi, 24, Ori Danino, 25, Alexander Lobanov, 32, e Almog Sarusi, 27. Carmel Gat, 40, foi levado do Kibutz Be’eri.

O porta-voz das FDI, o contra-almirante Daniel Hagari, afirmou que os seis foram “brutalmente assassinados” pelo Hamas pouco antes da chegada das tropas israelenses, provavelmente apenas um ou dois dias antes de serem encontrados. 

“De acordo com uma avaliação inicial, eles foram brutalmente assassinados por terroristas do Hamas pouco antes de chegarmos até eles. Eles foram sequestrados vivos na manhã de 7 de outubro pelo grupo terrorista Hamas”, disse Hagari em uma entrevista coletiva. 

“Seus corpos foram encontrados durante os combates em Rafah, em um túnel, a cerca de um quilômetro do túnel de onde resgatamos Farhan al-Qadi alguns dias atrás”, acrescentou.