Gabriel Araújo garante primeiro ouro do Brasil nas Paralimpíadas
Mineiro de 22 anos brilha na natação e conquista medalha na prova de 100m costas, elevando o desempenho brasileiro nos Jogos Paralímpicos
Gabriel Araújo, mais conhecido como Gabrielzinho, fez história ao conquistar a primeira medalha de ouro para o Brasil nas Paralimpíadas de Paris.
Com apenas 22 anos, o mineiro confirmou o favoritismo e venceu a prova dos 100 metros costas na classe S2 (para atletas com limitações físico-motoras), marcando o tempo de 1min53s67. A vitória solidificou sua posição como um dos principais nadadores paralímpicos do mundo
Esta é a segunda participação de Gabrielzinho em Jogos Paralímpicos, e o jovem já soma um total de quatro medalhas em sua carreira. Além do ouro conquistado em Paris, ele levou para casa três medalhas em Tóquio 2020: duas de ouro nas provas de 50m livre e 200m livre, e uma de prata nos 100m costas, prova que agora domina com o título de ouro.
“Estou muito feliz, não sei nem como agradecer. Não tenho nem dimensão do que é tudo isso. Meu sorriso está sendo levado para todos os cantos do mundo. Eu me senti em casa. A prova foi perfeita, perfeita, perfeita. As noites de sono que eu e meu treinador perdemos neste ciclo compensaram demais. Tudo o que trabalhei psicologicamente deu certo”, afirmou Gabrielzinho .
Preparação e foco na competição
Antes de garantir o ouro, Gabrielzinho já havia mostrado seu potencial durante as eliminatórias, realizadas na madrugada do mesmo dia. Ele completou a prova com um tempo de 1min59s54, o mais rápido entre os competidores, o que aumentou as expectativas para a final.
A concentração e o foco do atleta foram evidentes desde o início dos Jogos, quando ele desempenhou o papel de porta-bandeira do Brasil na Cerimônia de Abertura, ao lado da atleta paulista Beth Gomes, do atletismo.
A história de Gabriel Araújo
Nascido com focomelia, uma condição congênita que impede o desenvolvimento normal de braços e pernas, Gabriel conheceu a natação ainda na infância. Foi durante os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG) que ele se apaixonou pelo esporte, graças à influência de um professor de Educação Física. Desde então, a natação tornou-se uma parte vital de sua vida, permitindo-lhe não apenas competir, mas também inspirar outros com sua história de determinação.
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