A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP, foto), que já demonstrou ter pego o código de Pablo Marçal (PRTB), divulgou mais um vídeo, na madrugada desta quinta-feira, 29, criticando Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) por pouparem o ex-coach na disputa pela prefeitura de São Paulo.

Na peça partidária, que simula uma partida de pôquer entre os três candidatos que lideram a corrida eleitoral na capital paulista, cada jogador aposta fichas com os rostos de Marçal, Nunes e Boulos.

“Ricardo Nunes conhece muito bem o pessoal que cerca o Pablo. Já até defendeu empresa envolvida com eles, mas ele está poupando o Pablo por outro motivo. O Nunes acha que vai para o segundo turno e quer negociar o apoio do Pablo.

O jogo do Guilherme Boulos é outro. Ele quer levar o Pablo para o segundo turno, porque acha que assim tem mais chance de ganhar […] Depois de muita pressão, o Boulos até saiu do pot para atacar, mas é puro blefe. Em vez de falar dos crimes, ele chama o Pablo de machista, bolsonaristas, fascista, porque ele sabe que isso não tira voto do Pablo.”

A propaganda termina com Tabata desmanchando o jogo de Nunes e Boulos para levar ao segundo turno Pablo Marçal, que, como mostram as pesquisas, não conseguiria derrotar nenhum dos dois na segunda fase da disputa.

Tabata dobra a aposta

No vídeo anterior, Tabata já havia insinuado um elo entre Pablo Marçal e o PCC, acusando o ex-coach de financiamento ilegal de campanha na disputa pela prefeitura de São Paulo.

“Chegamos a 2024: a criação de centenas de perfis que disseminam ataques a adversários e conteúdos de apoio a Pablo Marçal nas redes começa a levantar suspeitas. O próprio Pablo é gravado revelando o esquema. A criação de uma comunidade online em que ele paga as pessoas para produzirem os vídeos. De onde vem esse dinheiro? Quem está por trás do Pablo Marçal? Quem é que banca essa candidatura? Uma pesquisa por seus aliados esbarra sempre nas mesmas letra: P de Pablo, C de coach, C de criminoso”, disse a candidata à prefeitura na propaganda eleitoral.

Tabata segue: “Presidente do partido, ex-presidente do partido aliados, esquema de troca de carros de luxo por cocaína. Quando questionado, Pablo diz que estar cercado de gente ligada ao crime organizado é normal. A Justiça entra em ação: determina a derrubada dos perfis impulsionados com dinheiro de origem suspeita. Agora o Pablo se faz de vítima, se diz perseguido. Punido pela Justiça Eleitoral por praticar crime eleitoral”.

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