O Ministério da Saúde de Uganda anunciou neste sábado, 24, a confirmação de mais duas infecções pelo vírus mpox, aumentando para quatro o número total de casos no país da África Oriental.

Essa notícia emergiu em meio à crescente preocupação global com a disseminação da doença.

Os dois novos pacientes foram infectados com a cepa clade 1b do vírus.

Essa informação foi divulgada pelo diretor geral de serviços de saúde do Ministério da Saúde, Henry Mwebesa, à agência Reuters.

A nova variante do vírus tem causado alarme devido ao seu potencial de transmissão entre pessoas.

Surto de Mpox em Uganda: O que sabemos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o recente surto como uma emergência de saúde pública, após a identificação da nova variante que parece se espalhar mais facilmente.

As autoridades de saúde de Uganda relataram pela primeira vez o surto em 24 de julho, com testes de laboratório confirmando os primeiros casos.

O surto começou com dois pacientes em um hospital próximo à fronteira com a República Democrática do Congo. Essas infecções iniciais logo se seguiram pelos novos casos anunciados esta semana.

A informação veio do porta-voz do Ministério da Saúde, Emmanuel Ainebyoona.

Sintomas

A infecção por mpox causa sintomas semelhantes aos da gripe, incluindo febre, dor de cabeça, dores musculares e fadiga. Além disso, surgem lesões cutâneas cheias de pus.

A doença é transmitida por contato físico próximo com uma pessoa infectada.

Muitas vezes, a doença se apresenta de forma leve, mas pode evoluir para quadros graves e até levar à morte. A estratégia principal para combater a propagação do vírus é o isolamento dos pacientes afetados.

Surto de Mpox em Uganda

Os novos casos em Uganda resultaram no isolamento imediato dos pacientes em um hospital na cidade de Entebbe, localizada a cerca de 50 quilômetros ao sul da capital, Kampala.

Um dos pacientes é um motorista de caminhão, mas detalhes adicionais sobre o segundo paciente ainda não foram fornecidos.

O recente aumento no número de casos tem provocado uma resposta rápida das autoridades, que se esforçam para conter a disseminação da doença e evitar um surto maior em regiões adjacentes.

Prevenção

Para prevenir a disseminação do mpox, é essencial seguir algumas diretrizes de saúde pública:

• Evitar contato físico próximo com pessoas infectadas.
• Manter boa higiene das mãos, lavando-as regularmente com água e sabão.
• Utilizar equipamento de proteção individual (EPI) ao cuidar de pacientes infectados.
• Ficar atento aos sintomas e procurar atendimento médico imediato se houver suspeita de infecção.

Com essas precauções, é possível reduzir significativamente o risco de transmissão do vírus.

A situação na Uganda serve como um lembrete da importância de vigilância e prontidão global em relação a surtos de doenças infecciosas.

A colaboração internacional e a rápida resposta das autoridades de saúde são cruciais para conter a propagação de patógenos emergentes e proteger a saúde pública global.