Maduro uniu o mundo contra sua fraude eleitoral Maduro uniu o mundo contra sua fraude eleitoral
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Maduro uniu o mundo contra sua fraude eleitoral

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4 minutos de leitura 23.08.2024 21:48 comentários
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Maduro uniu o mundo contra sua fraude eleitoral

Até o secretário-geral das Nações Unidas cobrou as atas eleitorais e manifesta preocupação com detenções arbitrárias

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Maduro uniu o mundo contra sua fraude eleitoral
Foto: Reprodução

Fora o governo Lula e outras ditaduras amigas, o ditador Nicolás Maduro (foto), da Venezuela, conseguiu unir o mundo contra a fraude eleitoral de 28 de julho.

Governos de mais de uma dezena de países anunciaram que não reconhecerão a eleição de Maduro, ao menos sem a apresentação das atas das urnas, que comprovariam a farsa.

Os governos de onze paísesArgentina, Costa Rica, Chile, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguaiemitiram nesta sexta-feira, 23, um comunicado conjunto para condenar a manobra da ditadura.

Na quinta-feira, 22, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela validou a farsa eleitoral realizada por Maduro para se manter no poder.

Na carta, os países signatários reiteraram que “apenas uma auditoria imparcial e independente dos votos” poderia garantir o respeito à vontade popular e à democracia na Venezuela.

Eles também manifestaram sua profunda preocupação com a violação dos direitos humanos perpetrada contra os cidadãos que exigem a apresentação das atas e o reconhecimento da vitória do candidato da oposição, Edmundo González.

Em paralelo ao comunicado conjunto, a vice-presidente americana e candidata presidencial do Partido Democrata, Kamala Harris, escreveu uma carta a González e à líder opositora María Corina Machado.

No documento, Kamala declara o comprometimento dos Estados Unidos com a defesa da democracia na Venezuela.

“Os recentes eventos em torno da eleição presidencial de 28 de julho destacam a extrema necessidade de transparência e responsabilidade dentro do sistema eleitoral venezuelano. É crucial que o Conselho Eleitoral Nacional da Venezuela seja mantido com os mais altos padrões de transparência. Essa transparência deve incluir a publicação dos resultados da eleição por local de votação. Essa transparência não é apenas um aspecto fundamental de um processo democrático, mas também serve como um passo crucial para refletir a vontade do povo venezuelano. Os Estados Unidos apoiam o desejo do povo venezuelano de uma mudança pacífica e democrática após anos de corrupção governamental, abuso de poder e má gestão econômica”, escreveu a vice-presidente.

A carta está datada de 16 de agosto, mas foi divulgada por González no X nesta sexta, 23.

Quem também se pronunciou após a manobra do TSJ foi o alto representante da União Europeia para Relações Exteriores, o espanhol Josep Borrell.

“Nós seguimos dizendo que tem que provar esse resultado eleitoral. E até o momento não vimos nenhuma prova. Ninguém viu as atas eleitorais, que o Conselho Nacional Eleitoral deve mostrar, deve mostrar qual é esse resultado”, disse Borrell à imprensa nesta sexta-feira, 23 de agosto.

“Enquanto não virmos um resultado verificável, não o vamos reconhecer”, acrescentou.

Até o secretário-geral das Nações Unidas, o socialista português António Guterres, cobrou as atas eleitorais e manifesta preocupação com detenções arbitrárias, por meio de seu porta-voz, Stéphane Dujarric, nesta sexta.

“Posso informar que o secretário-geral toma nota da decisão tomada pelo Tribunal Supremo. Entendemos que o Conselho Nacional Eleitoral ainda não divulgou os resultados por seção eleitoral.

O secretário-geral continua a pedir total transparência nesse aspecto e reitera seu apelo pela proteção e pelo respeito aos direitos humanos e exorta todas as partes a resolverem quaisquer disputas eleitorais por meios pacíficos. Ele está preocupado com relatos de violações de direitos humanos, incluindo detenções arbitrárias de menores, jornalistas, ativistas de direitos humanos, membros e apoiadores da oposição e outros.

Ele lembra que todos têm direito a dar opiniões sem interferência, liberdade de expressão e reunião pacífica”, disse Dujarric.

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